O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) espera apenas a oficialização de sua saída do DEM para se filiar ao PSD. Ele acompanhará o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e deve levar outros políticos para o partido criado por Gilberto Kassab, que também deixou o DEM por discordâncias políticas. Paes e Maia terão o controle da legenda no Rio e serão, ao lado de Kassab, as principais estrelas da sigla no plano nacional.
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O PSD nasceu de uma dissidência do DEM. Curiosamente, na época, Rodrigo Maia se opôs a Kassab. O primeiro defendia que o partido permanecesse na oposição ao PT. Já o segundo, que virou ministro de Dilma Rousseff, criou a nova legenda para se aliar ao governo petista. Agora, Maia rompe com o DEM por não aceitar a aproximação do partido com Jair Bolsonaro.
Nos últimos meses, o ex-presidente da Câmara fez elogios a Lula, chamado por ele de estadista e democrata. O presidente do DEM, ACM Neto, com quem Maia rompeu durante a eleição na Câmara, quer a expulsão dele. Já o deputado alega falta de espaço político para se desfiliar sem perder o mandato por infidelidade partidária.
O nome de Maia é lembrado como um possível de vice de Lula. Os dois se encontraram no início do mês. Kassab também tem defendido publicamente a indicação do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), como um possível presidenciável. Pacheco deve trocar o DEM pelo PSD e também é lembrado como um possível vice do petista em 2022.
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