A pesquisa foi feita com base nos atos que aconteceram durante o mês de março. No dia 13, quando foi realizada manifestação pró-impeachment, 77% dos entrevistados disseram ter ensino superior, índice próximo dos 73% que deram a mesma resposta e que estavam no protesto da última quinta-feira (31), em defesa do governo. A média municipal é de 28%.
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Metade dos que ocuparam a Praça da Sé contra o impeachment declarou ganhar de 5 a 50 salários mínimos mensais. Na manifestação realizada na Avenida Paulista no dia 13, esse índice era de 61%.
A principal diferença entre os dois grupos registrada pelo levantamento está no campo da profissão. Enquanto na manifestação pró-impeachment, 5% se disseram funcionários públicos, no ato da última quinta-feira esse índice era de 16%. No dia 13, o número de pessoas que se declararam empresárias (12%) foi superior do que no ato da Praça da Sé (4%). No ato anti-Dilma, 8% se identificaram como profissionais liberais, próximo dos 5% do protesto em defesa da presidente.
O Datafolha ouviu 1.313 pessoas na Praça da Sé na última quinta-feira e 2.262 na Avenida Paulista, no dia 13. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Leia a reportagem completa no jornal Folha de S.Paulo
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