Cunha deu a declaração ao ser questionado sobre articulações que têm sido feitas pelo cacique do PMDB fluminense Jorge Picciani, pai de Leonardo, com a presidente Dilma Rousseff, o ministro Ricardo Berzoini, o assessor especial Giles Azevedo e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR). Informações sustentam que o Planalto vê com bons olhos o nome de Picciani na Presidência da Câmara.
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Eduardo Cunha afirmou que desconhece qualquer tipo de negociação relacionada à sua sucessão. Contudo, o presidente da Casa vem trabalhando para substituir Picciani na liderança do partido. Na última quarta-feira (04), Cunha se reuniu com Michel Temer e outros peemedebistas no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-Presidência da República, e defendeu a escolha de outro deputado para o lugar de Picciani.
Por sua vez, Picciani negou que esteja envolvido em negociações para a sucessão de Cunha, e disse que isso “é uma tentativa de fazer intriga com Cunha”. “Alguns, por razões torpes, tentam fazer isso em desfavor do presidente”, declarou.
O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), que foi derrotado por Picciani por apenas um voto na disputa pela liderança do partido, criticou a atitude do correligionário. “É um erro do Picciani tentar antecipar um processo que não se sabe nem se vai acontecer”, argumenta o parlamentar baiano, um dos principais aliados do peemedebista.
Veja a reportagem na íntegra em O Globo
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