O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não compareceu à sessão de leitura do parecer do seu recurso apresentado à Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta-feira (6), mas garantiu que virá na próxima terça-feira (12), quando o relatório será discutido e votado. Ronaldo Fonseca (PROS-DF) acolheu parcialmente os argumentos apresentados por Cunha e defendeu a realização de uma nova votação do parecer de Marcos Rogério (DEM-RO) no Conselho de Ética, que recomenda a cassação do mandato do peemedebista.
Em seu perfil no Twitter, Cunha informou que decidiu não comparecer à reunião de hoje da CCJ, pois sabe que o presidente do colegiado, Osmar Serraglio (PMDB-PR), concederá pedido de vista coletivo, o que adiará a discussão e votação do parecer em duas sessões. “Decidi não comparecer por enquanto, já que será feita a leitura e terá pedido de vistas regimental de duas sessões”, escreveu o deputado. “Comparecerei com certeza na sessão de discussão e votação para o exercício da minha defesa”, acrescentou Cunha.
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O peemedebista, que está afastado das atividades na Câmara há dois meses por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à corte no último dia 21 autorização para voltar a frequentar a casa. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso. Nesta quarta, o presidente informou que o supremo foi comunicado sobre a sua eventual presença na CCJ para acompanhar a votação de seu recurso.
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