A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira vai analisar em sessão administrativa prevista para amanhã (14) a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Os integrantes da comissão decidiram votar os pedidos após o petista abrir os dados sigilosos voluntariamente. Ontem (12), Perillo rejeitou a possibilidade de apresentar as informações espontâneamente.
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Apesar de Agnelo colocar seus dados à disposição da CPI, a comissão precisa formalizar os pedidos para os órgãos competentes. Por sugestão do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), o requerimento foi estendido também ao governador tucano. Com a postura do petista, os parlamentares do PSDB na comissão ficaram numa saia justa. Não tiveram como protestar pela colocada em pauta do documento. Em 30 de maio, o colegiado começou a analisar a quebra de sigilo de Perillo e de três deputados goianos. A votação foi confirmada para amanhã pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Os parlamentares decidiram que a quebra de sigilo será pelo período de cinco anos. Aos integrantes da CPI, Agnelo autorizou que seja quebrado, além de dados financeiros, também seu sigilo telefônico, de e-mail e de mensagens de texto. “Esta é uma postura que merece elogio”, disse o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). No total, estão na pauta de amanhã 230 requerimentos. “O governador Agnelo já deu por termos escritos, tem compromisso político que seja quebrado. Vamos resolver essa questão amanhã”, comentou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
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