Leia também
Eliana Calmon quer conversa com juiz da Operação Monte Carlo
Tudo sobre o caso Cachoeira
Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco
“Um juiz federal ser ameaçado é um fato gravíssimo que não podemos aceitar. Pedirei providências para que ele seja protegido”, disse o deputado petista, que é vice-presidente da CPI. Já o líder do PPS na Câmara ressaltou que a comissão deve se solidarizar com o juiz e “tomar providências”. “Os integrantes da quadrilha são pessoas extremamente perigosas e com um poderio econômico enorme. Não é à toa que muitos dos seus integrantes estão presos preventivamente até hoje. E olha que teve juiz que quis soltar o Carlinhos Cachoeira, que é o chefe da quadrilha”, afirmou Bueno.
Como a CPI não terá sessões nesta semana, a votação do requerimento de convocação não tem data para acontecer. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o juiz encaminhou na semana passada um ofício ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo. No documento, ele afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás”.
Ele relatou que, apesar de seguir esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, sua família foi recentemente abordada por policiais e diz que foi alertado da possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses. Com a saída de Moreira Lima, o juiz federal titular da 11ª Vara em Goiás, Leão Aparecido Alves, deveria herdar o comando do processo. No entanto, ele se declarou impedido na manhã de hoje por sua relação de amizade com José Olímpio de Queiroga Neto, suspeito de integrar a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.
PublicidadeLeia também:
As polêmicas do juiz que tentou soltar Cachoeira
CPI perde o rumo e parlamentares questionam futuro das investigações
Nem Dilma escapa da guerra de torcidas na CPI
Deixe um comentário