O Conselho Federal de Biblioteconomia vai cobrar da Controladoria-Geral da União (CGU) de quem será a responsabilidade pelo risco de dano e perda do acervo da Biblioteca da Presidência da República, com 42 mil itens e 3 mil discursos presidenciais.
A primeira reação veio do Conselho Regional da 1ª Região, que afirmou que estão em grave risco documentos e registros históricos da Biblioteca da Presidência da República.
O órgão reagiu em protesto à redução do espaço e ao fato de muitos livros estarem empilhados indevidamente nos corredores do Planalto. Foram desalojados por causa de uma obra para abrigar o novo escritório de trabalho da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
E o Conselho Federal também engrossou o coro. Encaminhou, por ofício, uma manifestação para a Controladoria-Geral da União (CGU) para que a biblioteca seja preservada.
“Sem se preocuparem com essa instituição centenária, responsável pela memória de todos os Presidentes do nosso país, com um acervo atualizadíssimo de mais de 33 mil volumes, decidiram reduzir o espaço pela metade, deixando o acervo fechado e eliminando todos os espaços de convivência, estudo e leitura que estavam acessíveis para a população”, critica a direção do Conselho.
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O espaço será reformado para abrigar os assessores do Programa Pátria Voluntária, da primeira-dama — antes eles ocupavam um gabinete recém-reformado no Ministério da Cidadania —, que custou mais de 300 mil reais de recursos públicos. Mas a estrutura vai ser agora transferida ao Planalto para que a primeira -dama trabalhe mais perto do presidente.
Não se sabe ainda o valor dos gastos para a reforma do espaço no Anexo I do Palácio do Planalto. “Mas o prejuízo para a memória do país já se sabe, será alto”, afirma o presidente do Conselho, o biblioteconomista Fábio Lima Cordeiro.
O órgão ressalta que “as bibliotecas presidenciais em todos os países atuam como entidades que visam preservar a memória e o legado do tempo de um presidente em exercício. Estão abertas ao público e disponibilizam os registros de um governo a pesquisadores, historiadores e a qualquer pessoa interessada em saber como aquele governo funcionou, independentemente de qualquer questão partidária ou ideológica”.
A Biblioteca da Presidência da República do Brasil reúne e documenta registros governamentais e históricos, discursos e fotos oficiais dos ex-presidentes brasileiros.
Banana e besteira
Diante da polêmica, o presidente Bolsonaro afirmou que a imprensa “se preocupa com besteira” “e que nenhum livro será jogado fora com as mudanças na biblioteca”.
“Nenhum livro vai embora, vai ficar tudo lá. A primeira-dama faz um trabalho de graça para o Brasil todo. Em vez de vocês elogiarem, vocês criticam. Tenha santa paciência”, retrucou.
Bolsonaro repetiu o gesto de dar uma banana à imprensa ao falar sobre o assunto. “A biblioteca teve uma pequena diminuição, então, estão descendo a lenha porque vai diminuir, em vez de elogiar a primeira-dama”, completou. “Quem age dessa maneira merece outra banana.”
Esse Bibliotecário só pode ser mais um passageiro da Arca do Lulla!!!…Aviso!…A noite dos tempos nessa Arca é longa!
Esses bibliotecários não acharam que era prejuízo incomensurável quando os vagabundos do PT E PSOL botaram fogo no museu nacional. Bando de hipócritas. Vão tomar no curso. A.primeira dama tem apoio de toda população maioria absoluta. Idiotados. Vagabundos jornalistas militontos.
Todo mundo acha, e continua achando, o incêndio no Museu Nacional um absurdo, um crime. Mas, como não temos uma imprensa que cobra, nem uma justiça que funciona, os irresponsáveis responsáveis por esse crime ficaram impunes.
verdade, a imprensa vive inventando disparos de whatsapp e quando a fonte vai declarar coonta que os disparos foram feitos pelos derrotados nas urnas
triste, tudo isso muito triste….