Para o líder do partido responsável pela representação, Beto Albuquerque (PSB-RS), analisar o processo no Conselho de Ética é uma oportunidade da Câmara se redimir da manutenção do mandato. “Os efeitos do ato indecoroso passado do deputado presidiário projetam-se para a atualidade e atingem frontalmente a imagem da Câmara dos Deputados, provocando grave dano político e afetando a credibilidade da instituição”, diz a representação. Albuquerque assinou o pedido como presidente em exercício do PSB.
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Após abrir o processo contra Donadon, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP), fez um sorteio para compor a lista tríplice de relatores para o caso. Não podem participar parlamentares do PMDB, ex-partido do deputado afastado, e do PSB, autor da representação. Fazem parte da lista Renzo Braz (PP-MG), José Carlos Araújo (PSD-BA) e Sibá Machado (PT-AC).
Entre hoje e amanhã, Izar vai conversar com os três deputados para depois escolher aquele que terá a missão de relatar o caso e propor uma punição ou até mesmo a absolvição de Donadon. O deputado, condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão pelo STF, está afastado do mandato desde 28 de agosto por decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). No seu lugar, tomou posse como suplente Amir Lando (PMDB-RO).
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