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De acordo com o Código de Ética da Câmara, após a instauração do processo, o relator indicado deve apresentar um parecer prévio admitindo ou não o prosseguimento das investigações. O relator do caso é o deputado Amaury Teixeira (PT-BA). Na semana passada, ele adiantou que os indícios eram suficientes para iniciar uma investigação contra Protógenes.
Após a leitura do relatório aos colegas, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), pediu vista. A justificativa é que, por estar concentrado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, não teve tempo para acompanhar o processo contra Protógenes. Por iniciativa de outros deputados, como Sibá Machado (PT-AC) e Wladimir Costa (PMDB-PA), acabou virando um pedido de vista coletiva.
A apresentação do relatório de Amaury Teixeira deixou explícita uma divisão na bancada petista. O líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP), informou que a posição do partido é pelo arquivamento do processo ainda na fase preliminar. “Nós temos a convicção de que não há sentido em dar continuidade ao processo”, disse Tatto. Antes do pedido de vista, Sibá Machado chegou a apresentar um voto em separado.
No entanto, segundo o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), não é possível apresentar um voto em separado neste momento. Caso o parecer do relator seja derrubado, o pessedista vai indicar um outro parlamentar para elaborar um novo relatório.
O pedido de investigação do PSDB tem como ponto de partida reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada em abril. De acordo com o periódico, havia cumplicidade entre Protógenes e ex-sargento da Aornáutica Idalberto Matias, o Dadá, acusado de fazer parte da organização liderada por Cachoeira. Segundo as gravações da Polícia Federal que vazaram para a imprensa, o deputado teria orientado o depoimento de Dadá em inquérito da PF.
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