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A maior parte dos prefeitos empossados tem entre 45 e 59 anos. São 2.786 (50,7%) nessa faixa etária. O segundo grupo etário mais numeroso tem entre 35 e 44 anos – são 1.458 (26,5%) prefeitos. Em terceiro lugar, aparece aquele situado entre 25 e 34 anos. Com 527 nomes, eles representam 9,5% dos eleitos.
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De acordo com o TSE, o prefeito eleito mais novo do Brasil é Pacheco Neto (PSD), de Chaval (CE). Nascido em 4 de setembro de 1991, ele superou por meses outros jovens prefeitos de 21 anos. Débora de Carvalho Noronha (PSB), de Belém do Piauí, Valéria do Manin (PR), de Araioses (MA), Pinheiro (PP), de Ibirité (MG), e Divaldo Soares (PSDB), de Viçosa do Ceará (CE) completam a lista dos mais jovens chefes do Executivo empossados nesta terça-feira. Em todo o país, 44 dos novos prefeitos têm menos de 25 anos.
Na outra ponta, Tião Biazzo (PMDB), de 89 anos, é o chefe de Executivo municipal mais idoso do país. Ele assume a prefeitura de Aguaí, município com pouco mais de 20 mil eleitores. O segundo mais idoso é o prefeito de Paiva (MG), Jair Toledo (PMDB), de 87 anos.
PublicidadePela legislação eleitoral, os candidatos devem declarar a profissão exercida. Muitos, apesar de outras atividades, informaram à Justiça Eleitoral os cargos públicos que exerciam no momento do registro da candidatura. E isso se reflete no quadro dos eleitos. Do total, 1.016 (18,5%) se declararam como prefeitos. Ou seja, acabaram reeleitos. Depois, 671 (12,2%) são empresários, 360 (6,5%) agricultores e 352 (6,4%) comerciantes.
Mapa partidário
Pelos dados do TSE, o partido que elegeu mais prefeitos mais uma vez é o PMDB. Foram 1026, 168 prefeitos a menos do que nas eleições de 2008. O PSDB, segunda legenda com mais prefeituras pelo país, também diminuiu, caindo de 781 mandatários para 702. Já o PT subiu de 544 para 635 e o PSB de 308 para 440. O PSD, que não existia há quatro anos, elegeu 496 prefeitos. Entre eles, o primeiro em capitais, César Souza Junior, em Florianópolis (SC).
Quando o recorte feito é sobre os municípios com mais de 200 mil eleitores, o cenário muda. Quem terá mais prefeitos é o PT (16), seguido pelo PSDB (15), pelo PSB (11), pelo PMDB (10) e pelo PDT (9).
O partido comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi o que mais cresceu nas últimas eleições. Foram nada menos que 132 prefeituras a mais: 440 agora contra 308 em 2008. O PT apresentou também crescimento, elegendo 91 prefeitos a mais que em 2008. Já os tucanos pioraram seu desempenho, elegendo 79 prefeitos a menos que em 2008. Ninguém caiu mais, porém, que o DEM: foram 215 prefeituras a menos, na comparação entre 2008 e 2012.
Capitais
A segunda credencial importante do PSB é que será o partido no comando do maior número de capitais brasileiras: cinco. Uma delas é Belo Horizonte, capital do segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais. Também administra duas outras grandes cidades: Recife e Fortaleza. As outras duas capitais que serão comandadas pelos socialistas são Cuiabá e Porto Velho.
Além de São Paulo, o PT elegeu outros três prefeitos de capitais. Em números absolutos, duas prefeituras a menos do que o partido elegera em 2008. Na ocasião, o PT venceu em seis capitais. Embora tenha perdido São Paulo, o PSDB permanece no comando do mesmo número de prefeituras que administrava em 2008: quatro. O PMDB encolheu também nesse quesito: vencera seis eleições de capitais em 2008 e agora comandará apenas duas, sendo que uma delas é a segunda maior cidade brasileira, o Rio de Janeiro, com a reeleição de Eduardo Paes.
O PTB, que tinha três prefeituras de capitais, agora não terá nenhuma. O DEM continua com a comandar duas. O PDT tinha uma, e agora terá três. O PP tinha uma e passará a ter duas. Psol, PPS e PTC terão, cada um, uma prefeitura de capital.
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