Com colaboração do Congresso em Foco, estão abertas as inscrições para a maratona de programação (hackathon) concebida com o objetivo de desenvolver projetos inovadores, a partir de dados públicos, para a saúde pública do Distrito Federal. Encabeçado pelo Observatório Social de Brasília (OSB) e pelo Instituto de Fiscalização e Controle (IFC), o 1º HackSaúde DF reúne diversas entidades da sociedade civil e promove uma espécie de competição em que “hackers” cidadãos poderão contribuir para o aperfeiçoamento do setor no DF.
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Equipes interessadas podem fazer inscrição até 21 de maio, com prêmios a serem disputados em três categorias. A organização do evento informa que a participação no 1º HackSaúde DF, inclusive a inscrição, será realizada de forma totalmente gratuita, sem pagamento de qualquer taxa. Além disso, todos os finalistas participarão do evento final do hackathon na Campus Party Brasília, evento de tecnologia que incorporou o HackSaúde e será realizado em Brasília entre 30 de maio e 2 de junho.
Saiba mais aqui sobre o 1º HackSaúde DF
O objetivo do 1º HackSaúde DF é a “construção de soluções tecnológicas que criem, inovem ou aperfeiçoem processos de gestão e governança que melhorem efetivamente os serviços de saúde pública demandados pela população do Distrito Federal, por meio do desenvolvimento de soluções, apresentadas por meio de protótipos, com base nos desafios estipulados”. A iniciativa compõe a força-tarefa constituída pela Portaria Conjunta 02/2017 e suas reedições, documentos editados por Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), instituições que se uniram para promover avaliação e diagnóstico da força de trabalho da SES-DF.
PublicidadeO projeto do 1º HackSaúde DF foi incorporado pela força-tarefa por iniciativa do Observatório Social de Brasília e do Instituto de Fiscalização e Controle, com organização do Espaço Multiplicidade Coworking e do Café e Calango Hacker Clube, entidades da sociedade civil em ação no Distrito Federal (veja abaixo a lista com os demais grupos apoiadores e colaboradores).
Um dos coordenadores do evento e membro do Instituto de Fiscalização e Controle, Olavo Santana falou um pouco mais ao Congresso em Foco sobre os propósitos do HackSaúde. “Basicamente, os órgãos se juntam para, de alguma forma, construir soluções conjuntas para a saúde no DF e acabaram chamando entidades da sociedade civil, sindicatos da saúde. Dentre as associações estão o Observatório Social de Brasília e o Instituto de Fiscalização e Controle, que entram para trazer o olhar de quem está na linha de frente do controle social relativo à área da saúde”, resumiu Olavo.
O coordenador lembra que o OSB e o IFC propuseram, já que o poder público não tem dado conta dos problemas de saúde pública no DF, que os dados do setor fossem abertos para a sociedade civil, de maneira que os próprios cidadãos contribuintes, para quem o serviço se volta, possam sugerir intervenções e soluções tecnológicas para a área da saúde. Olavo explica ainda como se deu a parceria com o Campus Party Brasília.
“Nós conseguimos, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que é quem organiza o evento, colocar o HackSaúde dentro da Campus Party, por meio de interlocutores que a gente tem lá dentro, e do próprio apoio do GDF [Governo do Distrito Federal], do Ministério Público e da Câmara Legislativa. A ideia é utilizarmos a tecnologia a favor da saúde no DF, abrirmos esse dados e conseguirmos criar soluções que gerenciem tais dados rapidamente e entregar informações para a sociedade”, enfatiza.
Diretor-presidente do Instituto Hospital de Base, Ismael Alexandrino faz o convite e lança questões para os brasilienses. “Vamos hackear a saúde do Distrito Federal? Como aproximar o profissional de saúde de quem mais precisa? Como podemos diminuir o tempo de espera para consultas no Distrito Federal? Como fazer as pessoas encontrarem mais facilmente na rede os medicamentos dos quais precisam? Que soluções podemos desenvolver para gerenciar melhor os exames, internações e cirurgias?”, sugere Ismael.
Serviço:
1º HackSaúde DF
Patrocínio: Instituto Sabin, EloGroup e ITS Rio
Organização: Espaço Multiplicidade Coworking e Café; Calango Hacker Clube
Colaboração: Congresso em Foco, Labhinova – Laboratório Hacker de Inovação da CLDF, InovaSES (Laboratório de Inovação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal), IHBinova (Laboratório de Inovação do Instituto Hospital de Base) e Hacking Health Brasília
Apoio: Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Controladoria-Geral do Distrito Federal, Secretaria de Saúde do DF, Governo de Brasília GDF, Câmara Legislativa do Distrito Federal e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)
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