A comissão especial que vai analisar o projeto previdenciário dos militares deve ser instalada em duas semanas. Ao menos essa é a intenção do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), conforme informações de bastidores.
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O texto chegou ao Congresso em 20 de março após uma rebelião dos deputados, que ameaçaram não dar andamento à tramitação da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência sem que o projeto que reestrutura a carreira militar chegasse.
A proposta gera um aumento de receita com a elevação da alíquota de contribuição para a pensão militar, mas a mudança também provocará custos devido ao aumento de soldos e da criação de “penduricalhos” na remuneração. O saldo gira em torno dos R$ 10 bilhões em economia nos próximos dez anos, estima o governo.
Outra onda de insatisfação ocorreu depois que a proposta foi entregue, justamente devido ao seu teor. Parlamentares avaliaram que o governo “pegou mais leve” com a categoria do que com a população de forma geral, cuja aposentadoria está sendo debatida na PEC que teve a constitucionalidade aprovada na Comissão de Constituição e Justiça na terça (23) e começa a ser debatida na comissão especial instalada nesta quinta (25) no dia 7 de maio.
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Informações de bastidor também dão conta de que, devido a essas insatisfações, a tendência é que a presidência e a relatoria da comissão que analisará o projeto dos militares fique com algum parlamentar mais alinhado com o teor da proposta.
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