O deputado Laerte Bessa (PR-DF), que foi um dos mais contundentes defensores de Cunha durante o processo, disse que a pressão das ruas, da imprensa e até das campanhas municipais impediram a vitória da principal estratégica do parlamentar, que era esvaziar o plenário para não dar quórum e arquivar o processo.
A votação final do caso Cunha também criou uma crise na eleição municipal de João Pessoa. O atual prefeito Luciano Cartaxo, candidato à reeleição pelo PSD, exigiu que o seu vice, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB), fosse a Brasília para votar pela cassação de Cunha.
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Manoel Junior sempre foi um defensor do ex-presidente da Câmara e estava disposto a se ausentar da sessão desta segunda-feira (12). Cartaxo teme queda nas pesquisas com a “contaminação” da sua campanha pela proximidade de Manoel Junior com Cunha.
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