O pedido de arquivamento ainda está em análise. Os ministros do Supremo costumam adotar como norma os pedidos de arquivar inquéritos quando requeridos pela Procuradoria-Geral da República (PGR). No entanto, novos indícios sobre suposto envolvimento do senador foram encontrados posteriormente.
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Com base no depoimento do ex-agente da PF, Jayme Alves de Oliveira Filho, que era operador do doleiro Alberto Youssef, os investigadores chegaram a duas casas em Belo Horizonte. Uma das residências é onde Jayme disse ter entregado R$ 1 milhão pra uma pessoa parecida com Anastasia, em 2010. Em depoimentos posteriores, o operador não confirmou que o receptor era o parlamentar.
Com base no relato, a investigação identificou que, naquele ano, o imóvel era ocupado por um servidor público, falecido em 2013, que trabalhou na Assembleia de Minas e no gabinete de um deputado da base de Anastasia. A PF também descobriu que os antigos donos do mesmo imóvel eram integrantes do “grupo de sustentação política do senador”.
A segunda casa apontada pela investigação diz respeito a uma denúncia que chegou ao gabinete da presidente Dilma Rousseff por email, cuja remetente é moradora de Minas Gerais. Ela pediu atenção da Presidência para outro endereço no entorno da casa apontada pela PF. A Presidência encaminhou o documento ao Ministério da Justiça que, por sua vez,o remeteu à PF.
Confira íntegra da matéria da Folha de S.Paulo
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