Fábio Góis
Nem havia começado a votação deste segundo turno e o presidente da Agência Goiana de Comunicação (Agecom, que é subordinado ao governo goiano), Marcos Vinícius de Faria, já era o responsável pela primeira ocorrência policial no país. Marcos foi preso no início da madrugada de hoje (domingo, 31) pelos delitos de boca de urna e desacato a autoridade, em Goiânia. As informações são da Polícia Federal em Goiás.
Leia também:
TSE: 13 pessoas já foram presas por crime eleitoral
Segundo a assessoria da PF, o chefe da Agecom arremessou panfletos sem autoria identificada nas cercanias de um colégio na capital goiana. Detido em flagrante por um policial militar, Marcos foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal, onde depôs e foi liberado.
A Agecom negou que Marcos chegou a ser preso, e que a apenas teve um problema, rapidamente resolvido, no início da madrugada.
O acontecimento acaba por refletir o tom da disputa ao governo de Goiás. As eleições no estado seguem como uma das mais disputadas entre as nove realizadas em segundo turno. A maioria das pesquisas locais de intenção de voto aponta empate técnico entre os candidatos Marconi Perillo (PSDB) Iris Resende (PMDB), com ligeira vantagem para o tucano.
Esse é segundo episódio de conflito envolvendo órgãos de comunicação goianos em menos de dez dias. No último dia 21, jornalista e apresentador da TV Brasil Central Paulo Beringhs pediu demissão ao vivo, alegando censura política. O anúncio foi feito ao comunicar que estaria impedido de realizar uma entrevista com Marconi Perillo.
Confira:
Jornalista pede demissão ao vivo em Goiás
Deixe um comentário