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De acordo com a auditoria da CGU, publicada em dezembro de 2014, até mesmo o convênio que Marta denuncia, entre a Cinemateca e a Sociedade Amigos da Cinemateca, não foi fiscalizado pelo ministério da senadora petista. A informação foi publicação na edição desta terça-feira (13) do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo a reportagem, a auditoria da CGU revelou que uma comissão interna de avaliação com a incumbência de analisar o convênio não foi adequadamente constituída para a tarefa. O relatório da controladoria diz que “durante o exercício de 2013 […] não estava plenamente composta, pois alguns de seus membros não mais possuíam vínculo com o Ministério da Cultura e não houve atuação tempestiva da unidade no sentido de recompô-la”.
Segundo a Folha, a auditoria se concentrou nas ações da Secretaria de Audiovisual, órgão subordinado à pasta, durante todo o período de 2013 – Marta assumiu o ministério em setembro de 2012. O jornal informa ainda que o convênio da Cinemateca foi suspenso em 2013 sem que uma avaliação tenha sido feita sobre sua execução.
Marta deixou o ministério e iniciou a segunda parte de seu mandato no Senado disparando críticas e dando sinais de que vai deixar o PT. Em entrevista publicada domingo (11) pelo jornal O Estado de S. Paulo, Marta disse que “ou o PT muda ou acaba”, abrindo fogo contra a presidente da República, Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Segundo Marta, o ex-presidente Lula gostaria de ter sido o candidato do PT ao Planalto em 2014 e hoje não tem qualquer ascendência sobre Dilma, a quem ela responsabilizou pelo “fracasso” da política econômica.