A posse de Joaquim Barbosa como primeiro presidente negro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi uma das mais concorridas das recentes cerimônias na mais alta corte do país. Além da presença da presidenta Dilma Rousseff e dos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dos governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e de Minas Gerais, Antônio Anastasia, cantores a artistas de televisão estiveram presentes.
No total, foram convidadas 2 mil pessoas. Boa parte deles compareceu à cerimônia, iniciada com Hamilton de Holanda tocado o Hino Nacional Brasileiro no bandolim. Entre as celebridades, estiveram presentes os atores Lázaro Ramos, Milton Gonçalves e Regina Casé, os músicos Djavan e Martinho da Vila, assim como o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet.
Para Piquet, que esteve presente na sessão que elegeu Joaquim presidente, a transparência é a principal característica do novo comandante do poder Judiciário. “Ele fala o que acha e isso não vai mudar”, disse, ao chegar para a cerimônia de posse. Piquet, que conhece o ministro desde a década de 1980 em Brasília, afirmou que ele tem sido um exemplo pela forma que conduz o julgamento do mensalão.
“É um cara que dialoga com o que a sociedade quer, que se mostra de acordo com o anseio da sociedade”, disse Lázaro Ramos. “É um momento importante, não só pela negritude, mas por ser pobre, filho de pobre, é um estímulo para os jovens de hoje”, afirmou Martinho da Vila, que cantou um trecho da música “Sonho de um Sonhador” ao entrar no Salão Branco do STF.
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