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O encerramento da sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na noite de ontem gerou bate boca entre os membros do colegiado. A alegação para que a sessão da CCJ fosse interrompida tem base regimental, mas é vista como mais uma manobra dos aliados de Cunha para tentar salvá-lo da cassação. Segundo o regimento, nenhuma comissão pode promover votações ou formalizar decisões quando já estiver iniciada a ordem do dia em plenário, quando a sessão se torna deliberativa.
Aos gritos de “vergonha!”, parlamentares que acompanharam a reunião da CCJ – alguns desde as 10h da manhã – foram até Serraglio para tentar reverter a decisão. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que participou da sessão de terça (12), voltou à Câmara na quarta (13) e afirmou que estará presente na sessão de hoje (quinta, 14) para se defender mais uma vez no colegiado.
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