A Câmara dos Deputados anunciou hoje (1º) que fará dois esforços concentrados para votações em agosto e setembro. Nesses meses, os parlamentares se dedicarão às campanhas eleitorais. Com isso, no período, a Casa vai ter apenas quatro dias para apreciação de propostas. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), informou que haverá sessões deliberativas nos dias 5 e 6 de agosto e 2 e 3 de setembro.
Apesar do ritmo reduzido, os parlamentares vão continuar recendo salário (R$ 26,7 mil) e a cota para atividade parlamentar.
Em reunião com Henrique Alves, líderes partidários decidiram colocar em votação nesta semana projetos como o que regulamenta o tempo de direção do motorista profissional e o que estabelece um marco legal para os convênios entre órgãos públicos e organizações não governamentais (ONGs), além do que torna lei o programa Cultura Viva, já aprovado.
No entanto, o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), informou que os oposicionistas vão continuar em obstrução até que seja votado requerimento de urgência para apreciação do projeto que susta o decreto da presidenta da República Dilma Rousseff (PT) sobre a criação da política nacional de participação social.
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