“A própria demora no atendimento às pessoas vítimas de violência sexual é um fator de constrangimento que agrava seus estado emocional já abalado”, disse a deputada Iara Bernardi (PT-SP), na justificativa do PL 60/99. De acordo com ela, se as pessoas souberem que existe “tratamento condigno” vão denunciar os casos e deixar de “receio de ser expostas a novas violências como chacotas e indignidades”.
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De acordo com o projeto, a violência sexual, ato sexual não consentido, é uma situação de emergência médica e por isso deve receber atenção imediata e gratuita em serviços especializados. Esses serviços devem incluir o encaminhamento às delegacias de todas as informações médicas que possibilitem identificar o autor da violência e comprovar a agressão.
O texto determina o atendimento imediato e multidisciplinar das mulheres, a grande maioria das vítimas de violência sexual, com tratamento do ponto de vista físico e emocional da vítima. Esse atendimento imediato compreende, por exemplo, diagnóstico e tratamento das lesões físicas no aparelho genital e nas demais áreas afetadas; amparo médico, psicológico e social; e encaminhamento ao Instituto Médico Legal (IML) de informações úteis à identificação do agressor.
Com informações da Agência Câmara
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