Requerimento aprovado pelo plenário da CPI dos Fundos de Pensão para ter acesso à inquérito sigiloso que tramita contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi barrado pela Câmara e jamais enviado ao colegiado investigativo. No inquérito, o peemedebista é acusado de receber “lucros indevidos” de R$ 900 mil em negócios com fundos de pensão da Prece, previdência complementar de funcionários da companhia de água e esgoto do Rio. As informações são da Folha de S.Paulo.
O requerimento que pedia a CVM a “cópia do inteiro teor” do inquérito foi emitido em agosto, após o deputado Júlio Delgado solicitar à CPI. Na primeira semana de setembro, o requerimento foi aprovado pela ampla maioria dos presentes. Minutos após o ato de aprovação, o presidente da CPI, Efraim Filho (DEM-PB) disse que o requerimento de Delgado e outros dois devem estar “adstritos apenas às empresas que porventura sejam objetos dessa investigação, que estão contidas no requerimento de instalação da CPI”, segundo uma “orientação da Secretaria da Mesa”.
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O pedido do peessebista seguiu para a coordenação das CPIs, que decidiu não enviar a comunicação à CVM em decorrência da “restrição havida na aprovação”. O comando da CPI argumentou que só pode investigar quatro fundos de pensão, dos quais a Prece não está presente. São estes: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (Caixa).
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