A partir da próxima semana, os servidores efetivos (concursados ou que entraram para o quadro de servidores antes da emenda constitucional que tornou obrigatória a aprovação por concurso público) terão de utilizar o ponto eletrônico no horário de expediente: das 8h às 12h e das 14h às 19h. Também será instituído um banco de horas extras para os servidores. O pagamento dessas horas será feito por meio de folgas. Outra mudança será a contabilização total das horas extras em dias de sessão. Mas elas somente serão computadas para aqueles que trabalham diretamente no plenário.
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Segundo o presidente da Câmara, a ideia é aumentar o número de pontos eletrônicos já existentes na Casa. Atualmente, a Câmara dispõe de quatro pontos de aferição de frequência dos funcionários. “O que às vezes acontece é que muitos funcionários carregam o piano e outros acabam recebendo por horas não trabalhadas”, disse o 1º secretário da Mesa Diretora, Beto Mansur (PRB-SP).
Desde que assumiu a presidência, Eduardo Cunha tem travado disputas com servidores efetivos da Casa. Cunha entregou o comando da comunicação da Câmara a um deputado, Cléber Verde (PRB-MA), e a direção de Recursos Humanos a uma servidora sem experiência na área. Cléber Verde e a nova diretora, Maria Madalena da Silva Carneiro, são evangélicos como o peemedebista. Ele negou, em entrevista ao Congresso em Foco, fazer nomeações com base em afinidade religiosa.
Ontem, Eduardo Cunha exonerou o diretor do Centro de Informática (Cenin), Luiz Antonio Eira. Como ele é funcionário efetivo, seguirá na Câmara, mas em outra função. A exoneração ocorreu após publicação de reportagem no jornal Folha de S. Paulo que mostra registros eletrônicos da Casa em que o deputado aparece como “autor” de dois requerimentos de 2011 citados como suspeitos em inquéritos da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. Ele nega ter sido o autor dos requerimentos.
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Eu discuto o seguinte: por que os parlamentares não bate ponto? Por que todos não são celetista, pois o patrão o é (Povo). Eu garanto se os parlamentares tive
sse uma carga horária de oito horas, de segunda a sexta, o congresso seria mui
to mais eficiente.
Os Parlamentares batem ponto. Normalmente, eles trabalham muito mais de 8h. Inclusive, o Eduardo Cunha cortou o salário de vários deputados que, apesar de estarem na Câmara ou exercendo suas funções nos Estados.
A grande discussão é o tratamento diferenciado entre os servidores efetivos e os apadrinhados dos parlamentares.
Enquanto os protegidos ficam à vontade? Isso é uma vergonha! Aliás, esse presidente tá mais perdido do que cego em feira!
Há um equívoco na matéria. A Câmara possui atualmente por volta de 3.500 servidores efetivos, e não 11 mil. Secretários parlamentares e CNEs é que são mais de 11 mil, ou seja, os apadrinhados que o Eduardo Cunha deixou de fora.
Errado, todo e qualquer trabalhador tanto público quanto privado é imperioso “registrar seu início e final do expediente de trabalho, especialmente os famigerados comissionados”. Só aqui nessa terrinha mesmo, chega de patifes no poder!