Na Câmara, os prazos previstos no regimento são contados em sessões. E, para valer na contagem, elas precisam ser abertas com pelo menos 51 deputados. O número foi atingido antes de 9h30, horário em que Cunha anunciou que já havia mais de 60 parlamentares presentes. Ao abrir a sessão de debates, o presidente da Câmara agradeceu a presença dos parlamentares. “Eles deram quórum a esta sessão considerando a gravidade e a importância do momento para o País, não deixando de cumprir o compromisso de estarem presentes às sessões da Câmara”, afirmou.
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Cunha voltou a dizer que a Câmara será rápida na análise do impeachment de Dilma. “Depois que se chega a este estágio, o melhor para todos é que se resolva com celeridade. Nós precisamos efetivamente enfrentar esse problema e encerrá-lo, de uma forma ou de outra, seja qual for a decisão do Plenário. Nós não podemos ter o impeachment como agenda única”, explicou.
A Comissão Especial do impeachment terá um prazo de cinco sessões para tomar uma decisão sobre o processo, após receber a defesa de Dilma. Depois desta análise, o plenário da Câmara votará o impedimento ou não da presidente. Segundo Cunha, o processo de impeachment pode chegar ao plenário da Câmara nas últimas semanas de abril.
Cunha disse ainda que tentará fazer sessões todos os dias da próxima semana, inclusive segundas e sextas, para acelerar a tramitação.
Com informações da Câmara dos Deputados
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