A representação contra Jean Wyllys foi apresentada pelo PSC. Ele é acusado de quebra de decoro por ter associado os nomes dos deputados Eduardo Bolsonaro (SP), Jair Bolsonaro (RJ) e Pr. Marco Feliciano (SP) – todos do PSC – ao atentado que resultou na morte de 50 pessoas em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos. Foram sorteados para relatoria do processo contra Jean Wyllys, os deputados Capitão Augusto (PR-SP), Silas Câmara (PRB-AM) e Júlio Delgado (PSB-MG).
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Já Wladimir Costa é acusado pelo PT de quebra de decoro por ter ofendido o partido e seus filiados em reunião do Conselho de Ética que recomendou a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para relatar o caso de Wladimir Costa foram sorteados os deputados Subtenente Gonzaga (PDT-MG), Betinho Gomes (PSDB-PE) e Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS).
Laerte Bessa, também é acusado pelo PT. Segundo o partido, o deputado proferiu em discurso no plenário da Câmara ofensas não apenas contra o PT, mas também contra a presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e os cidadãos filiados do partido. Para relatar o caso de Laerte Bessa, o presidente do Conselho de Ética terá que escolher entre os deputados Sérgio Moraes (PTB-RS), Professor Vitorio Galli (PSC-MT) e Mauro Lopes (PMDB-MG).
Novo relator
Na reunião desta quarta, o presidente do conselho sorteou três novos deputados para escolher um deles para a relatoria da representação contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Isso porque o relator que já havia sido designado para o caso, o deputado Wellington Roberto (PR-PB), declinou da função. Foram sorteados os deputados Silas Câmara (PRB-AM), Odorico Monteiro (PROS-CE) e João Carlos Bacelar (PR-BA).
PublicidadeBolsonaro é acusado pelo PV de fazer apologia à tortura ao declarar, na sessão de votação do processo de impeachment de Dilma na Câmara, que dava seu voto “pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”.
Ustra comandou o DOI-Codi (Destacamento de Operações Internas) de São Paulo entre 1970 e 1974, durante a ditadura militar. O coronel, que morreu em outubro do ano passado, é acusado do desaparecimento e morte de pelo menos 60 pessoas. Durante sua gestão, cerca de 500 pessoas também teriam sido torturadas nas instalações.
Com informações da Agência Câmara
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