Durante o segundo dia do julgamento do impeachment, o parlamentar argumentou que a senadora praticou o crime descrito no artigo 343 do Código Penal: “Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação”.
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Em defesa da ex-secretária de orçamento federal, Gleisi afirmou que o processo estará prejudicado com ausência de Dweck. “A professora Esther Dweck não está nomeada no meu gabinete, não tem vínculo com o Senado”, defendeu. Disse ainda que requisitou Dweck, que é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para “assessorar a Comissão de Assuntos Econômicos em 24 de maio”.
Explicou que “o presidente Renan expediu a solicitação à UFRJ, que publicou esta semana, liberando. Só que o Ministério da Educação ainda não liberou a professora Esther Dueck para fazer a assessoria à Comissão de Assuntos Econômicos”, ressaltando que não há ilegalidade no processo.
Devido ao imbróglio, Esther foi retirada da lista de testemunhas de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, reduzindo o rol de depoentes de seis para cinco pessoas. O primeiro deles, Luiz Gonzaga Belluzo, que depõe neste momento no plenário do Senado.
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