Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (18), apontam que o país ainda não conseguiu cumprir a meta de redução do analfabetismo. Quando o Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado, em 2014, uma das metas era reduzir o número de brasileiros analfabetos em 2015. Os dados fazem parte da pesquisa Educação 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O plano era reduzir a taxa de analfabetismo para 6,5% em 2015. O Brasil fechou o ano de 2017 com 7% dos brasileiros – equivalente a cerca de 11,5 milhões de pessoas com 15 anos ou mais – sem saber escrever ou ler um simples bilhete. Em 2015, a taxa ainda era de 7,7% e passou a 7,2% no ano seguinte. A previsão do PNE é de que o analfabetismo seja erradicado no país até 2024.
Segundo Marina Aguas, analista do IBGE e responsável pela pesquisa, alcançar a meta estabelecida no PNE em 2024 dependerá das medidas e das políticas públicas adotadas. “Atingir as metas do PNE vai depender muito das medidas e políticas a serem adotadas e da questão demográfica: o fator demográfico é de grande importância nesta questão e ele é maior entre as pessoas mais velhas”.
A pesquisa aponta a existência de uma relação direta entre analfabetismo e idade. “Em 2017, entre as pessoas com 60 anos ou mais, a taxa foi 19,3%, 1,1 ponto percentual menor do que em 2016 (20,4%)”, diz o IBGE.
A pesquisa também mostra que 38,6% da população da região Nordeste com mais de 60 anos não sabiam ler ou escrever. O número é quatro vezes maior que a taxa registrada no Sudeste para o mesmo grupo etário (10,6%). Para a analista do IBGE, os dados mostram que o país tem avançado em termos educacionais, mas persistem algumas desigualdades, principalmente do ponto de vista regional.
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depois desse desafio, tem esse aqui:
No ensino superior, 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente
Entre os estudantes do ensino superior, 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa. O indicador reflete o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade
fonte Estadão 17 Julho 2012
Antes de qualquer medida desse tipo o país deveria adotar medidas que retomem o crescimento. O que o Brasil faz hoje é apenas aumentar impostos para cobrir o rombo deixado pelo governo cleptocrata, sem baixar as taxas de impostos, sem cortar gastos, sem baixar os juros. Essa situação faz com que qualquer outra medida se tornem totalmente inócuas, aumentando cada vez mais a pobreza e a exclusão. A população cada vez mais pobre aumenta diariamente e é notado em todos os cantos das cidades, dos campos com o aumento da mendicância, dos sem tetos que vivem em terrenos baldios, esgotos, tornam se drogados ou enveredam o caminho da ilegalidade. Ninguém é analfabeto porque quer, é porque não há possibilidade para isso.
Os Oportunistas políticos preferiram dar o voto para para ANALFABETO a acabar com o analfabetismo. Lamentável o que os Constituintes fizeram.E a tendência é piorar.