Sete meses após anunciar sua intenção de concorrer ao governo do Rio de Janeiro, o ex-técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardo Rezende, o Bernardinho, desistiu de qualquer candidatura. Dias atrás, Bernardinho admitiu que tinha dúvidas sobre sua capacidade para comandar o Executivo fluminense.
A desistência foi oficializada pelo Partido Novo, ao qual ele é filiado desde 2016, em suas redes sociais. “Todos nós tínhamos a expectativa de contar com sua candidatura, mas, ao mesmo tempo, sabíamos que esta era uma decisão pessoal e que não havia como interferir diretamente”, diz a nota da legenda, que tem como pré-candidato à presidência o empresário João Amôedo.
No comunicado o partido diz que Bernardinho será um “embaixador” e “técnico” do Novo pelo país. O principal objetivo da sigla, em sua primeira eleição geral, é eleger cerca de 35 deputados federais. Uma meta ambiciosa para um partido estreante, que promete não fazer uso de recursos públicos em sua campanha e terá pouquíssimo tempo no horário eleitoral gratuito. Bernardinho era considerado peça-chave para alcançar esse objetivo devido à visibilidade dada pelo seu nome.
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“A grande mudança que o Brasil precisa passa pela renovação do Congresso. É lá que começaremos a mudar as leis que impedem o Brasil e seus estados de avançarem e é lá que promoveremos a reforma do Estado brasileiro. Ninguém melhor que Bernardinho para ser o grande técnico desse time de mais de 400 candidatos do Novo em todo o Brasil”, afirma a nota.
Segundo o Novo, Bernardinho estréia na nova função no próximo dia 12, em grande evento a ser promovido pelo partido no Rio. Em seguida, ele percorrerá 19 estados nos quais a sigla vai lançar candidatos, “para difundir os princípios e valores do partido, participando de eventos, dando palestras, inspirando os pré-candidatos a trabalhar no seu mais importante desafio: engajar os brasileiros a acreditar que a mudança é possível em 2018”.
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ainda bem… não precisamos de mais um hipócrita na política
“… Bernardinho admitiu que tinha dúvidas sobre sua capacidade para comandar o Executivo fluminense…”
O próximo governador pegará um rabo de foguete. Terá que ter mesmo muita capacidade de comendo e formar um gabinete muito forte, com muito espírito público e muita disposição física e mental, pois o Rio de Janeiro foi espoliado, esbulhado, roubado e ainda tem muitos ladrões incrustrados no poder público.
Coisa horrorosa! Um coxinha sem nenhum trabalho social querendo mamar nas tetas do erário? Será que FHC vai defendê-lo também como fez com o Luciano fala mansa?
Chamar esse partido de “Novo” é uma piada…e que muitos caem…aff
É novo sim. Abandona todas as práticas da velha política e não tem em seus quadros nenhuma daquelas figuras decrépitas e viciadas. Procure se informar.
Realmente não tem, mas tem MUITOS BANQUEIROS. Um partido fundado por banqueiros! Acha que vai ser bom para o país? Em tempos de crise, os bancos são os que mais faturam!
O fundador do partido era um bancário, não um banqueiro. Era um executivo do banco, um funcionário, não dono. Por acaso essa é uma ocupação ilícita?
Por falar nisso, os banqueiros tiveram lucro recorde no governo petista, afinal nele os juros eram estratosféricos, verdeiro tesouro para os rentistas.
Prezado, estou bem mais informado do q vc imagina. De duas, uma, ou você irá se decepcionar bastante ou tão somente é mais um que tem interesses privados seus acima dos interesses coletivos. Saudações.
Tudo o que esses partidos tradicionais de que deve gostar (PT, MDB, PSDB) fizeram foi colocar interesses privados acima dos coletivos, como escancarou a Lava Jato. Não vê quem não quer.
Se acha que está tudo bem em nossa política, continue a votar nos de sempre. É a receita certa para o fracasso.
Se minha crítica é justamente de que não se trata de “Novo”, como você pode alegar e ainda especificar, quais partidos Eu gosto !? Quanto aos integrantes do Novo, eles são, majoritariamente, compostos por rentistas e personas ligadas à empresários de corporações que alteram as leis em beneficio restrito (tais como Febrabans, Fiesps, Riachuelos, ruralistas, etc…), aliás, como você mesmo mencionou, vários “rentistas”. Se você considera essa turma boa (mais antiga ainda, cuja cultura vem do Brasil colônia), direito seu. Eu de fato não os aprecio. Vale salientar que independente do grupo, não devo concordar com 100% das propostas deles, assim como não devo discordar de 100% das propostas dos que me oponho, sendo assim, avalio pelas prioridades (peso) e pelo percentual que mais concordo em termos de linha, não de pessoas. Visão de longo prazo. Partido “Novo” para mim, significa retrocesso, uma espécie de “resgate” dos anos 80 (a “Década Perdida”), com a concentração de renda retornando a níveis tragicamente memoráveis.
Rentistas como o Lula? Repito: o paraíso dos rentistas foi o governo petista, com seus juros estratosféricos.
Não, eles representam uma novidade mesmo. O Novo busca implantar aqui algo que nunca experimentamos e que foi a chave para a prosperidade de todas as nações civilizadas: o liberalismo econômico. O Brasil é um país fechado e onde é difícil empreender, fatores que explicam nosso atraso.
Quanto aos anos 80, o país quebrou pelo mesmo motivo que com o PT: excesso de intervecionismo estatal. Se quiser dobrar a aposta do estatismo que sempre tivemos e nos manteve incivilizados, boa sorte.
(Neo)Liberalismo econõmico significa Concentração de Renda e era o que ocorria na década de 80. Cada país e nação tem seu timing e momento, nada é estático, bonito querer dizer que “nações civilizadas” possuem “liberalismo econômico”, ignorando como chegaram à maturidade para adotarem PARTE de conceitos nesta linha, maturidade esta ligada diretamente à redistribuição de renda. Querer associar os resultados dos anos 80 com o PT, chega a ser espantoso, ignorar números da sociedade (renda, pib per capita, infraestrutura, industrialização, poder aquisitivo, evolução de classes, etc…) ocorridos na gestão do PT (especialmente nos dois primeiros mandatos), é negar fatos e realidade. Parece que a massa de pessoas que jamais poderiam comprar um carro, ou viajar de avião e passaram a poder, incomodam a elite brasileira. Atualmente, em termos como tratamos o recurso Petróleo, estamos mais para Nigéria do que para Noruega…
Entendo que tenha uma visão romantizada do PT, possivelmente por uma questão ideológica. Possivelmente não vamos concordar, mas não custa expor meu ponto de vista e continuar dialogando.
Pois bem.
Se analisar a política econômica dos milicos e dos petistas (sobretudo com Dilma, mas não só com ela), vai verificar que é essencialmente a mesma, e nas duas ocasiões o país quebrou feio após falsos milagres econômicos. É uma linha econômica que induz a um crescimento artificial e insustentável, baseada no gasto público. Em ambas as ocasiões houve uma elevação do estatismo, com interferências forçadas no mercado, eleição de campeões nacionais, fortalecimento de estatais, grandes obras públicas (muito mal executadas com o PT, diga-se de passagem), e por aí vai. Isso não dá certo. Pode gerar um crescimento momentâneo, mas encontra limite no endividamento e na dívida fiscal. Todos os candidatos oferecem esse estatismo, em maior ou menor medida, exceto o Novo.
E distribuição de renda só faz sentido em um ambiente com prosperidade material. Distribuir o que, se o país não cresce? Todos esses países que temos como modelo de nações prósperas e igualitárias, como os escandinavos, têm economia mais aberta que a nossa. É muito mais fácil ser empresário na Nova Zelândia ou na Finlândia do que no Brasil.
E países que fizeram uma abertura agressiva da economia, também experimentaram um desenvolvimento extraordinário nos últimos tempos, a exemplo de Singapura e Coréia do Sul.
Quer que o país melhore apostando em mais do mesmo? É só votar no PT, MDB ou PSDB. Boa sorte.
Não Fábio, sua visão está um tanto quanto embaçada e sem analisar algo chamado História ao longo do tempo. Comparar países escandinavos agora e desconsiderar o papel do Estado deles, para chegarem a uma sociedade mais equilibrada, é simplesmente esquecer o passado e algo a construção, ainda assim, vale lembrar, o Estado justamente nos Escandinavos é forte, basta ver as alíquotas de IR que chegam a 75% (!) Coréia do Sul foi exemplo por conta do investimento na Educação, do Estado, não do “Deus Mercado” e aliado a isso, é uma sociedade com população de etnia muito mais homogênea, o que facilita implementação de ações que envolvam cultura. O link que enviei, é do The Guardian, a pesquisa, aborda esta questão sob a ótica, atual, de ninguém menos, do que os britânicos. Se você acha que o “Deus Mercado” irá se preocupar com desenvolvimento, você está redondamente enganado, pois as prioridades deles é o lucro, o lucro e o lucro e, a curto prazo, vide a jogatina que é a bolsa, a bolsa que não é frequentada nem bancada por mais de 90 % da população. Por fim, via zap, face, redes, não dá para esticarmos, compare dados frios como já disse antes entre 1992-2001 versus 2002-2010, não é opinião, são dados, matemática, fatos. Dizer que é momentâneo !? É justamente o “Deus Mercado” que visa curto prazo. Timing na história dos países, não é o mesmo. Quer que piore, a longo prazo sobretudo, vote em partidos travestidos de “novos” e que são compostos por barões com a mais do que velha política e cultura de Brasil colonia. Boa sorte e bom final de semana! fui !
Amigo, deixa eu dar meus pitacos finais também para encerrarmos essa conversa:
1) Primeiro, parabéns pela educação e pela disposição em dialogar com alguém que pensa diferente de você. A maioria das pessoas, ao se deparar com um comentário do qual discorda, apenas xingaria.
2) Não se trata de endeusar o mercado, mas de não demonizá-lo e também de não endeusar o Estado.
3) Não enviou nenhum artigo. Se mandar novamente, lerei com prazer.
4) Vejo que é um entusiasta do governo Lula. A respeito disso digo duas coisas: (i) houve um governo do PT que se encerrou em 2016, ele não terminou em 2010. O governo petista durou tempo suficiente para mostrar a inviabilidade de seu modelo econômico. (ii) vejo o governo Lula como uma oportunidade perdida. Ele teve a sorte de governar em uma era de bonança extraordinária para os exportadores de matérias-primas, com a expansão econômica agressiva da China e Índia. Era inevitável crescer nesse período, afinal o valor das commodities disparou. Veja que todos os países exportadores de produtos básicos cresceram nesse período, não foi um fenômeno brasileiro a ser atribuído ao PT. Ainda assim, digo que foi uma oportunidade perdida porque crescemos menos do que poderíamos (abaixo da média dos outros países em desenvolvimento), e principalmente porque Lula, com todas as condições favoráveis, deixou de promover mudanças estruturais que nos levariam a crescer sustentavelmente a longo prazo. Essencialmente, tudo que ele fez foi manter a responsabilidade fiscal (o que é importante e Dilma descuidou) e dar crédito farto na praça. Isso gerou crescimento econômico de uma década, o que é pouco para a nossa necessidade de desenvolvimento, e depois quebrou o país, afinal tal política encontra barreira na capacidade de endividamento das pessoas, do Estado e das empresas. Ele não fez uma reforma tributária, não melhorou a qualidade da educação (pelo contrário) ou investiu em infraestrutura, por exemplo, coisas que seriam verdeiros legados a longo prazo.
5) Quanto aos países escandinavos, a tributação não chega a 75%, é só um pouco maior que a nossa. Mas eles tinham um Estado enxuto, se desenvolveram e só depois incharam a máquina estatal e promoveram distribuição de renda, até porque, se fizessem o contrário como nós, nunca teriam enriquecido. Além disso, até hoje esses são países com um ambiente de negócios muito mais favorável que o nosso, com economias mais abertas que a nossa. Veja os rankings de empreendedorismo e de liberdade negocial que não me deixam mentir. Não existe contradição entre distribuição de renda e respeito ao livre mercado. Sem o lucro que demoniza, não há incentivo ao crescimento.
6) A Coreia do Sul também é super adepta do livre mercado. As empresas de lá estão abertas à competição, por isso se tornaram tão relevantes. Quanto ao investimento em educação, isso em nada é contrário à visão liberal. O liberalismo prega exatamente que o Estado deve ser eficiente naquilo que é essencial (segurança, educação e saúde), e não se meter no restante em que só atrapalha. Essa foi a receita sul coreana.
7) O partido Novo não tem cacique, não tem nenhum político profissional. O liberalismo é a receita que nunca testamos, portanto o oposto de uma velha política, já que nossa tradição, desde o Brasil colônia, é estatista e hostil ao empreendedorismo (recomendo a leitura da biografia do Visconde de Mauá para confirmar o que eu digo, escrita pelo Jorge Caldeira). O que temos no Brasil é um capitalismo de compadrio, viciado, dependente do Estado, como tão bem demonstrado pelo cartel de empreiteiras encastelado na Petrobrás. O Novo combate tudo isso.
Abraço e bom fim de semana também.
Não consigo acreditar que um atleta como ele, com um nome já
consagrado, com uma carreira brilhante, praticamente aposentado,
monetariamente bem abastado, por que vai se chafurdar nessa região anal
escrotal que é a política.
Xô neoliberais !!
Nos dê um bom exemplo contrário? Não vale em sociedades bem constituidas..kkkk
Deve gostar do modelo venezuelano.
Nunca tivemos liberalismo no Brasil, que dirá neoliberalismo.
Partido Novo são os empresários que passaram todos esses anos corrompendo os políticos (não existe corrupção sem corruptor), cansaram de pagar propina e decidiram se meter a políticos. Pena que não se candidatou, eu ia adorar vendo ele se explicar sobre as suas peripécias com seu amigão Accioly…
É uma pena, é uma pessoa correta, penso que havia chances reais de ser eleito, o problema é o abacaxi de ser responsável por uma cidade, neste momento, ingovernável.
Acho que ele não seria um bom governador não. Ele gostaria de “governar” com a Grobo do lado, mas como as vacas estão magras lá pelo lado do RJ, de bobo ele não tem nada…
João Amoedo tem meu voto. Caso haja 2o turno e ele não esteja presente, meu voto será em Jair Messias Bolsonaro. Chega de esquerda, precisamos ENDIREITAR esse país.
Nesse ano votarei no Partido Novo de deputado a presidente. O Novo é a única novidade de nossa política em décadas (perdoem o pleonasmo). Se analisarem as legendas surgidas desde a redemocratização, com exceção do Novo, todas têm origem sindical ou são dissidências de outros partidos. O Novo é o único partido surgido em nosso país de uma verdadeira mobilização cidadã, agremiação que não possui cacique, que não faz negociata e se recusa, inclusive, a receber verba do fundo partidário, sendo coerente com seu discurso.
Ademais, é o único partido que apoia o liberalismo, grande novidade em nossa política viciada em estatismo. Todos parecem tediosamente iguais diante do Novo.
Votei no partido Novo nas últimas eleições aqui no RJ, pela primeira vez votei em legenda ao invés de pessoas, ajudei a eleger o único vereador desse partido na câmara municipal. Não me arrependo nem um minuto. Em todas as votações ele cumpre com o que prometeu o partido. Pela primeira vez sinto-me representado.
Esse senhor é igual ao Neymídia…adora estar na crista da onda….