O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência e ex-presidente nacional do PSL Gustavo Bebianno não acredita que o Ato Institucional número 5 seja defendido pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
“Não creio que o general Heleno seja a favor desse tipo de declaração leviana, muito menos cogite hipótese tão absurda. Convivi de perto com o general e tenho certeza de que ele não apoiaria tamanha loucura”, disse nesta terça-feira (4) Bebianno ao Congresso em Foco sobre seu ex-colega de Esplanada.
O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro (SP), disse em entrevista à apresentadora Leda Nagle na quinta-feira (31) que se a “esquerda radicalizar” será posto em prática o regime de restrições democráticas vivenciado na Ditadura Militar conhecido como Ato Institucional número 5.
No mesmo dia, o ministro do GSI afirmou ao jornal Estado de São Paulo que se Eduardo falou “tem que estudar como fazer isso”.
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O deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP) protocolou na sexta-feira (1) um requerimento para que Heleno seja convocado a explicar no plenário da Câmara dos Deputados a declaração.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou nesta terça-feira a fala do ministro. “A fala foi grave. Além disso, ainda fez críticas ao Parlamento, como se o Parlamento fosse um problema para o Brasil. Uma cabeça ideológica. Infelizmente, o ministro Heleno virou um auxiliar do radicalismo do Olavo [de Carvalho]”, disse em evento para empresários em Pernambuco.
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