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A ausência de Tia Eron beneficia o time de Cunha, pois o primeiro suplente do bloco partidário ao qual pertence a deputada a registrar presença foi o peemedebista Carlos Marun (MS) – conhecido aliado do presidente afastado. Se a parlamentar não aparecer, caberá a Marun proferir o voto pela deputada. Enquanto Tia Eron não chega, o Psol – partido que assina a autoria da representação contra Cunha no Conselho de Ética – segue fazendo campanha nas redes sociais para que a deputada compareça e vote a favor da cassação de Cunha, com a hashtag #TiaEronCadêVocê e #VemTiaEron.
“Aguardamos ansiosamente a Tia Eron”, disse o deputado Chico Alencar (Psol-RJ). “Vejo que os colegas todos compareceram e que ela ainda não chegou. Ela já tem uma pré-definição que todos temos, depois de tanto tempo, absolutamente razoável. Espero que se confirme no voto”, acrescentou. “Não se sabe o voto dela, mas ela já fez declarações”, disse o líder do Psol, Ivan Valente (SP). “Mas ontem teve uma reunião do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, com Temer”, completou o deputado.
Evangélica como Cunha, a parlamentar baiana foi colocada no Conselho de Ética, em abril, no lugar do antigo relator do processo, Fausto Pinato (PP-SP). Pinato ocupava a vaga do PRB no conselho. Mas, quando mudou de partido, a liderança da legenda nomeou Eron para a vaga. A deputada surgiu como uma das táticas do presidente afastado da Câmara para ter maioria no colegiado e, assim, livrar-se do pedido de cassação.
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