Se ainda no primeiro turno o tempo do horário eleitoral que cada candidato dedicada a apresentar propostas era de apenas 20% do tempo que cada um tinha, essa estatística piorou muito no no programa que se encerrou nesta sexta-feira. Isso porque um levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que apenas 12% deste tempo foi ocupado por questões propositivas. De resto, foram os ataques que preponderaram.
Os ataques, por sua vez, passaram a ocupar um quarto do tempo de horário eleitoral, ante 17% na primeira fase da disputa. As críticas cresceram acentuadamente na propaganda petista –passaram a ocupar 27% do tempo, ante 14% no primeiro turno. A taxa ficou semelhante à da propaganda tucana, que dedicou 24% dos programas a ataques nos dois turnos. Porém, considerando o tempo total do horário eleitoral, o crescimento foi semelhante, já que Aécio passou a contar com mais que o dobro de tempo no segundo turno.
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