A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) publicou uma nota de repúdio sobre o encontro realizado entre Damares Alves, futura Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, e entidades da área.
A associação alega que foi convidada a participar da reunião da última quinta-feira (20), mas se recusou por Damares ser “inimiga declarada dos direitos da população LGBT, com vários pronunciamentos bastante explícitos a esse respeito”.
Para a ABGLT, alguns dos posicionamentos discordantes da pastora evangélica incluem a oposição ao Projeto Escola Sem Homofobia e a defesa da “cura gay” (confira a nota completa abaixo).
> Futura ministra promete combater violência contra LGBTs, mas critica “ideologia de gênero”
A futura ministra recebeu mais de trinta organizações ligadas à pauta LGBT para discutir as perspectivas da pauta no ministério. Dentre os militantes presentes estavam os coordenadores nacionais do Mães pela Diversidade, da Aliança LGBTQI+ e a Comissão Especial de Diversidade Sexual e Gênero da OAB Nacional. A reunião ocorreu no gabinete de transição do governo, no CCBB.
Leia também
Durante o encontro, as entidades entregaram uma carta de reivindicações à futura ministra. Em “O que queremos do Estado brasileiro”, os grupos apresentam pautas como a continuidade do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica, defesa da educação pública e laica e não-realização de cirurgias compulsórias em crianças intersexo -que não nasceram com órgãos reprodutivos totalmente definidos.
PublicidadeConfira a íntegra da nota de repúdio da ABGLT:
NÃO EM NOSSO NOME! NOTA DA ABGLT SOBRE REUNIÃO COM MINISTRA DE BOLSONARO
Foi divulgada em alguns sites a realização no dia de ontem de uma reunião entre entidades do movimento LGBTI e a futura Ministra da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, na qual teriam sido debatidas as posições do futuro governo Bolsonaro para os direitos da população LGBTI.
A ABGLT foi convidada por um dos articuladores desta reunião pelo movimento LGBTI e recusou-se a participar, bem como assinar o documento citado na matéria com propostas ao novo governo.
Não desconhecemos que Jair Bolsonaro foi eleito pelo voto popular, e lamentamos profundamente esse trágico resultado para a população LGBTI e para a ampla maioria dxs exploradxs e oprimidxs de nosso Brasil. Nossa avaliação é de que as agendas de Bolsonaro serão o aprofundamento de todos os ataques anti-populares já praticados pelo golpista Temer, e que atingiram todos os segmentos da população que estão fora dos 5% que detém mais de 50% das riquezas do país.
E se não bastasse o perfil do governo e do futuro presidente, a pessoa escolhida para ser Ministra da Família e dos Direitos Humanos é inimiga declarada dos direitos da população LGBT, com vários pronunciamentos bastante explícitos a esse respeito.
Podemos acreditar numa ministra a favor dxs LGBTIs que se pronuncia contra a discussão de gênero e sexualidade nas escolas, ou ainda, que se coloca a favor da possibilidade da “cura gay”, e que em vários momentos atuou de forma leviana contra o Projeto Escola Sem Homofobia? Qual a credibilidade que esta cidadã tem para credenciar-se como interlocutora junto ao movimento LGBTI? E mais: qual o sentido de militantes LGBTIs emprestarem suas imagens para dar à futura ministra uma “cara positiva” em relação a nossas demandas? A quem isso serve?
A ABGLT não abrirá mão de continuar denunciando o golpe, os conservadores e os fascistas, e seguirá no processo que vimos construindo desde o Fórum Social Mundial de 2018, chamando as entidades combativas do movimento LGBTI brasileiro a se somarem numa ampla frente de luta para combater todas as medidas do governo Bolsonaro que afrontem nossos direitos, bem como ao lado de todas as organizações dos movimentos feminista, negro, de juventude, sem terra, sem teto, sindical, e dos demais segmentos excluídos de nossa sociedade, para evitar mais retrocessos de quaisquer tipo.
Nenhum Direito a Menos!
Fora golpistas e fascistas!
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos
oooh! a economia vai sucumbir por isso. a Globo vai parar de informar da esperança gay que á a salvação da humanidade. ooooooh
Vão trabalhar tropa de vagabundo…..
Triste ver esses movimentos sequestrados por grupelhos de extrema esquerda.
Estranho fazerem esta oposição quando ainda nem tomou posse.
Também acho estranho nem terem ido conversar, mas apenas se basearam em opiniões.
Pessoas tem idéias, opiniões e conceitos diferentes mas para chegar em um consenso é necessário no mínimo discutir e argumentar.
Fazer este tipo de oposição é querer apenas dividir o país.
A oposição da esquerda não é mesmo construtiva. Basta lembrar do PT se posicionando contra o Plano Real e a Constituição. Essa gente tem projeto de poder, não de país.
Associação canhota. Tá explicado, chora e a caravana passa.
O Brasil não necessita de minorias, muito pelo contrário essas minorias é que precisam do país com Educação de qualidade, Saúde, Trabalho e moradia digna, afinal na CF todos tem seus direitos alí garantidos. Mais ainda: antes dos “direitos” vem os “deveres”, coisa que ninguém comenta!.
Eu admiro essas lutas por aceitação, já que discriminar é coisa de imbecil. Mas fazer uma associação para esse fins é demais.
.Como querem ser aceitos se julgando no direito em não aceitar.
E o KIko? Essa “associação” não associa nada.
E melhor aceitar que doí menos , o Brasil segue em frente com ou sem vocês …
Meu Deus do Céu – LGBTT, LGBTI, ABGLT, essa sopa de letrinhas me remete e pensar no passado tipo década de setenta, quando essa maldição do POLITICAMENTE CORRETO, não existia e tínhamos um bordão do paulo Silvino que refletia isso tudo. ISSO É COISA DE BICHONA.
Gente desculpe mas, vou adjetivar… É muita “VIADAGEM”, por que esse povo não luta pela igualdade de ser CIDADÃO BRASILEIRO com seus direitos TODOS respeitados e defendidos, acabando com essa separação esquerdopata de Gays, Lésbicas, Homo, Hétero.
No Português claro… é uma babaquice monumental, apenas uma discussão imbecil de tendências esquerdopatas para criar Luta de Classes, Categorias, Distinções ou outro tipo de coisa.
Não consigo defender essa ideia, essa postura desse povo, não pensam como povo, mas, como segmento, como sectarismo, por isso o Brasil está no Buraco social que está. Por que se discute essas panaceias, em vez de se criar uma luta única contra a verdadeira classe opressora do Brasil – A CLASSE OU CASTA POLÍTICA.
Esta é a tática esquerdista…dividir para conquistar….