O deputado alega que havia esticado, a contragosto, o mandato dos senadores para facilitar a aprovação da reforma política no Senado. “Fui acusado de que estaria dificultando a aprovação da reforma política, que estava intransigente e que o Senado não iria aceitar o mandato de cinco anos”, disse Marcelo Castro. O peemedebista, no entanto, mudou de ideia devido às pressões e críticas que recebeu por ter mudado seu parecer.
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“Foram tantas pancadas de ontem para hoje, todo mundo me crucificando. Então, por que eu vou pagar um preço por uma coisa que eu acho errada? Acho que o mandato deveria ser igual para todo mundo. Cinco anos é um mandato absolutamente razoável para todos os níveis”, disse o relator da reforma política. “Se os senadores querem [dez anos], eles que proponham. Eu não quero esse desgaste para mim”, acrescentou. Caso a mudança proposta pelo deputado seja aprovada, os senadores terão três anos a menos de mandato.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defende que a Câmara deixe que o Senado cuide da decisão sobre o tamanho do mandato dos senadores. Cunha informou que se dedicará na próxima semana à articulação em torno da proposta de reforma política para buscar algum consenso para que a matéria possa ser aprovada na Câmara.
A votação do parecer do deputado Marcelo Castro, que deveria ter começado na quinta-feira (14) na comissão especial, em função do pedido de vista coletivo do parecer, foi transferida para terça-feira. A promessa do presidente da Câmara é iniciar a votação da reforma política no plenário da Casa no próximo dia 26 de maio.
Com informações da Agência Brasil
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