Motivado por uma decisão do juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que concedeu liminar que autoriza psicólogos a oferecerem terapia de “reversão sexual” por pessoas homossexuais, o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI, Toni Reis, afirmou que ingressará com pedido de aposentadoria compulsória retroativa por homossexualidade.
“Uma pessoa doente não pode trabalhar. É claro que esse requerimento tem um fundo de ironia, pois se formos considerados doentes, a Previdência Social vai ter que arcar com essa despesa, assim como o SUS [Sistema Único de Saúde]. Vamos ter que ir para os hospitais e Upas [unidades de pronto atendimento de saúde] para fazer a cura gay”, disse Toni Reis ao Congresso em Foco.
Leia também
<< Conselho Federal de Psicologia vai recorrer de decisão que libera “cura gay”
<< Senado votará projeto que facilita mudança de nome e sexo em documento; laudo médico gera polêmica
Na decisão, juiz chancela as chamadas “terapias de reversão sexual” para homossexuais, de maneira a sugerir a homossexualidade como doença e, consequentemente, autorizando a aplicação da chamada “cura gay”. Com base nesse argumento, Toni elaborou um documento que será protocolado no INSS no qual faz o pedido. “Venho por meio deste requerer minha aposentadoria compulsória, com direito a acompanhante especializado, retroativa até o início das primeiras manifestações da minha homossexualidade, por volta do ano de 1970”, diz trecho do requerimento.
No documento, Toni destaca que em torno de 20 milhões de pessoas brasileiras, que são homossexuais (segundo estimativas científicas baseadas no estudo de Kinsey, 1948), tornam-se inválidas e, portanto, elegíveis para receber aposentadoria por invalidez. “Reconheço que o pagamento desse benefício imprevisto possa quebrar a Previdência Social uma vez por todas, mas sugiro que o déficit incorrido seja recuperado por meio da taxação da renda das igrejas que promovem a cura gay”.
A polêmica
A liminar do juiz federal, publicada na última sexta-feira (15), acata parcialmente a ação popular, que na verdade abre brechas para que terapias de “reversão sexual” virem um nicho de mercado no Brasil. O juiz estabelece que a Resolução 01/99 pode ser livremente interpretada por profissionais de psicologia que atendam pacientes em busca de reorientação sexual.
“Então para o bem das pessoas, todos os profissionais Gays devem requerer a aposentadoria a partir da visão preconceituosa, anticientífica e anticidadã desse juiz”, argumenta o diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI .
O juiz Waldemar garante, na prática, que psicólogos que ofereçam tratamento para homossexuais não sejam punidos, desde que promovam tais atendimentos de maneira discreta, sem publicidade ou alarde. Para o magistrado, a resolução do CFP proíbe “o aprofundamento dos estudos científicos relacionados à (re) orientação sexual” e afeta a “liberdade científica” no Brasil.
A ação foi movida pela psicóloga Rozangela Alves Justino (CRP 4917), que sofreu processo de censura pública no CFP por oferecer tratamento para pessoas que querem deixar a atração por pessoas do mesmo sexo. Graduada em Psicologia no Rio de Janeiro desde 1981, Rozangela diz que a postura do Conselho é “nazista”.
Em nota pública, a Aliança Nacional LGBTI repudiou a decisão do magistrado. “Entendemos que o deferimento da liminar é um passo retrógrado, violador dos direitos humanos, que contraria mais de quatro décadas de decisões de órgãos cientificamente qualificados que consideram que a homossexualidade não é doença e, logo, não é passível de processos de ‘reorientação sexual’”, diz a entidade.
“Abre precedente para que ocorram atos que venham a ferir a Constituição da República, já que nos remete a um cenário de retrocesso, haja vista ser notória a prática de tortura e até mesmo “exorcismos” ocorridos, principalmente, em face de jovens homossexuais, onde a própria família, por inconformismo com a orientação sexual dos seus filhos, os leva a profissionais dispostos a praticar a ‘reversão sexual’”, ressalta a nota.
<< STJ decide que transexual pode alterar gênero na carteira de identidade mesmo sem cirurgia
<< STF: relator vota a favor de transexual usar banheiro feminino
Pedofilia também não é doença? Cadê a aposentadoria dos pedófilos?
aposentadoria não. cadeira elétrica. e pra mim vc é Daniel.
esse juiz, candidato ao TRF aproveitou bem a chance de aparecer na imprensa.
Vocês se lembram do caso do Haroldo, o hétero ?
o filme SERÁ QUE ELE É mostra bem o preconceito
“Rozangela diz que a postura do Conselho é “nazista”.”… NÃO… é FASCISTA… o que dá no mesmo… impede que as pessoas que se sentirem inadequadas psiquicamente procurem tratamento se assim o quiser… o Estado não tem o direito de impedir alguém de procurar tratamento, como não impede quem quer fazer a mudança cirúrgica de sexo… mais uma aberração da mente esquerdista brasileira… não deixo passar um mosquito mas deixo passar um elefante pela peneira estatal ideológica se assim me interessar… HIPÓCRITAS !!!…
talvez a sua visão religiosa tenha influenciado no seu manifesto. seu filho ou filha se declara gay e a cura não resolve pois a doença não existe, vc expulsa seu filho/filha da casa por ser doente?
Visão religiosa ???… isso é preconceito seu… minha manifestação é de simples caráter histórico/pragmático de quem tem autonomia moral, educacional e psicológica para o fazer… e quem disse que procurar ajuda psiquiátrica ou psicológica é buscar cura gay, novilíngua criada a poucos dias ???… vc está equivocado ou não dispõe de conhecimento para tratar do assunto… e não, eu não o/a expulsaria de meu convívio, até porque nunca disse que o faria… mas o/a orientaria a buscar tratamento para um distúrbio psíquico que, quer queiram os ideólogos dazisquerdas ou não, tem SIM tratamento, pois se trata de um COMPORTAMENTO fora do padrão humano, ainda que cultural, tanto é que os arautos do desconstrutivismo da famigerada Escola de Frankfurt sabiam disso através de estudos sobre comportamento que previram que, se mudasse a visão sobre o tema, o número de “simpatizantes” multiplicaria… e tem mais, o que não se pode mudar pode-se suavizar… e isso é possível até entre os héteros… fosse assim não existiria a castidade ou o celibato… sou da seguinte opinião: se seu comportamento não constrói, então destrói… então domine seu comportamento antes que ele o domine… o problema não é a homossexualidade mas a perversão que a acompanha, assim como em outras doenças do comportamento já conhecidas e estudadas, que levam a resultados danosos para a sociedade… falando em linguajar vulgar, “o problema não é o viado mas a viadagem”… que me perdoe o gaga do Drauzio Varela… 🙂
Vai perder… não é doença laboral… é disfunção psíquica e não o impede de trabalhar…
não existe estudo cientifico sobre o assunto. logo o INSS tem que acatar a decisão judicial. eu apoio a iniciativa, não sou gay nem simpatizante, mas sou humano e católico. a atitude deve ser seguida por todos os prejudicados e essa medica de capacidade questionável deve sofre as punições por seu ato reacionário, racista e aproveitador, pois vai ganhar as custas de fieis definformados.
Primeiramente, o que tem de racista no tal “ato” praticado pelo Juiz em foco ???… NADA… porque homossexualismo não tem nada a ver com racismo… mas suas frases esquerdista pré programadas te traíram… e SIM, a falta de estudo científico sobre o assunto corrobora ainda mais minha assertiva de que homossexualismo NÃO É DOENÇA LABORAL ou INCAPACITANTE e não é contemplada com o direito de aposentadoria… logo, seu mimimi não passa de besteirol esquerdista pré fabricado… melhor estudar mais o tema antes de tentar tergiversar comigo, meu caro… e todo ato é reacionário, pois é reação a algo… essas frases feitas copiadas do “manuel” dazisquerdas não funcionam mais com o público cada vez mais informado… tá gastando munição fraquinha a toa nesse espaço… novamente, melhor estudar mais… saudações…