O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aproveitou a manifestação sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que absolveu nessa sexta-feira o presidente Michel Temer da acusação de crime eleitoral para ressaltar a “necessária retomada do crescimento sustentável no Brasil”.
Maia foi encarregado pelo Palácio do Planalto para articular uma ampla negociação entre os líderes das bancadas governistas na Câmara para acelerar votações de projetos de lei que incentivem o investimento privado, principalmente na área da construção civil por ser o setor que gera empregos para trabalhadores com baixa escolaridade e de forma mais rápida. Mas a principal tarefa dele será colocar em votação, ainda em agosto, a reforma da Previdência. Hoje o governo não tem os 308 mínimos necessários para a aprovação da proposta.
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Em nota oficial, o presidente da Câmara disse que decisões do Poder Judiciário – como a absolvição da chapa Dilma/Temer no TSE – não devem ser comentadas, apenas cumpridas democraticamente. O deputado afirmou que seu papel como presidente da Casa é o de “resguardar a estabilidade política e econômica do país e assegurar o pleno funcionamento” da Câmara. Se Temer tivesse sido afastado do mandato, caberia a ele convocar novas eleições indiretas no prazo de 30 dias. Seu nome era um dos cogitados para uma eventual eleição pelo Congresso.
Crise política e desgaste eleitoral levam Câmara a frear a reforma da Previdência
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