“Minha candidatura não é mais a candidatura de um partido político. Não é a candidatura sequer de uma aliança partidária. É uma candidatura que representa esse profundo sentimento de mudança”, declarou Aécio a jornalistas após participar de uma missa solene em homenagem à padroeira do Brasil, no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida do Norte (SP). “A partir de agora somos um só corpo, um só projeto em favor do Brasil e em favor dos brasileiros”, acrescentou o candidato.
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Aécio revelou que Marina já havia lhe comunicado a decisão no sábado (11) à noite, por telefone, e que o apoio da ex-ministra do governo Lula lhe parece natural, já que as propostas de governo dos dois são “muito próximas”.
“Nosso plano de governo é absolutamente convergente”, disse o candidato, citando o compromisso de valorizar ações sociais por meio da manutenção de programas sociais como o Bolsa Família; o desenvolvimento sustentável e as liberdades coletivas e individuais.
O tucano voltou a defender o fim da reeleição e o mandato político de cinco anos. E afirmou que, se eleito, incluirá entre suas primeiras ações o projeto de simplificar o sistema tributário e o início da discussão para a votação de uma reforma política.
“Defendo há muito tempo o mandato de cinco anos, sem a reeleição. Essa proposta, que consta das diretrizes do nosso programa de governo, permanece. E é convergente com o que propunha [o candidato presidencial do PSB, morto em agosto] Eduardo Campos e com o que propõe hoje Marina Silva”, disse Aécio. Para ele, a simplificação do sistema tributário é “absolutamente urgente”. E colocar em pauta a reforma política “necessário”. “Até para facilitar a discussão de outras questões relevantes”.
Publicidade“Temos um conjunto de desafios a enfrentar na economia. O principal deles é resgatar a credibilidade perdida do Brasil para que ela nos ajude a recuperar investimentos, a controlar a inflação e a recuperar o crescimento da nossa economia”, acrescentou o candidato. “Vamos reorganizar o Estado brasileiro, substituir esse absurdo e nefasto aparelhamento da máquina pública, que gera ineficiência e desvios sucessivos, pela meritocracia, pela qualificação das pessoas. Vamos fazer com que o Estado volte a apresentar resultados”.
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