Governo e oposição pediram mais tempo para analisar o projeto que prevê o repasse de R$ 4 bilhões para o socorro a empresas de transporte coletivo de passageiros (PL 3364/20). A votação da proposta no Plenário da Câmara dos Deputados, que estava na pauta desta terça-feira (18), foi adiada para a semana que vem.
Vice-líder do governo, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) afirmou que houve mudanças de última hora no parecer do relator, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), que precisam ser analisadas. “É preciso conhecer o texto final para assumirmos as responsabilidades que serão impostas ao governo”, informou.
O deputado Vinicius Poit (Novo-SP) disse que é preciso garantir contrapartidas para que não haja mau uso do dinheiro público. “Várias contrapartidas previstas no projeto foram retiradas do texto final, e é preciso atentar ao bom uso do dinheiro público”, declarou. Ele defende a proibição, por exemplo, de uso do dinheiro para pagar dívidas.
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Para o deputado Jeronimo Goergen (PP-RS), é preciso garantir que os R$ 4 bilhões sejam efetivos para permitir uma saída à crise das empresas de ônibus. “Não conhecemos o texto e temo que o governo gaste sem resolver o problema como um todo”, disse.
O deputado Gustavo Fruet (PDT-PR) avaliou que a pandemia mostrou a “insustentabilidade de um sistema cuja crise vem se agravando e que, agora, está desnudada”. Ele afirmou que o relatório avança, mas ainda precisa ser discutido.
Fruet destacou ainda que o setor de transportes é o que tem maior potencial de contaminação do novo coronavírus por conta de aglomerações.
PublicidadeFonte: Agência Câmara de Notícias
Empresas de ônibus receberem mais bônus é o fim da picada. A maioria está operando quase que normalmente. Os taxistas e motoristas de aplicativos não tiveram nenhum benefício concedido. Mas estes não fazem caixinhas para financiar campanhas políticas, né?