O grupo Rodrimar, centro da mais nova denúncia contra Temer não tem contrato para operar portos, revela reportagem da Folha de S.Paulo. O grupo de terminais ocupa uma área no porto de Santos “sem respaldo” de contrato com o poder público, segundo o governo federal, e tem autorização apenas de liminares para atuar em outros dois terminais.
“Os contratos do grupo em três setores do porto expiraram em 2013 e 2014, o que obrigou a empresa a buscar medidas judiciais para continuar operando”, revela o jornal. O plano do governo federal, ainda na gestão Dilma Rousseff, era licitar e fazer novos contratos nas áreas ocupadas pela companhia no litoral paulista. Documento de consultoria jurídica do governo Temer, anexado aos autos do inquérito, diz que o terminal operado pela empresa Pérola, da qual a Rodrimar é sócia com parceiros dinamarqueses e canandenses, não tem mais contrato vigente. “Pode-se supor que a empresa está explorando a área irregularmente”, diz o texto.
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O Ministério Público suspeita que dois dirigentes da companhia tenham operado propina para o presidente Temer e que a empresa tenha sido beneficiada em um decreto presidencial que alterou regras de portos, assinado em maio. Mas todos negam.
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