Aécio Neves foi o único tucano a falar pelo partido em plenário
Maior bancada do Senado, o PMDB – encabeçado pelo líder Eunício Oliveira (CE) – optou apenas por ler o voto. “Esta fase está consumada, mas na próxima (votação final) todos vão falar”, afirmou o senador ao Congresso em Foco. Segundo Eunício, “a grande maioria dos senadores já se declarou favorável à pronúncia”.
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O PSDB, por sua vez, escolheu o presidente do partido, Aécio Neves (MG), para representar a legenda na tribuna e anunciar o apoio à saída de Dilma Rousseff. Unem-se a tucanos e peedembistas, ainda, os senadores Ana Amélia (PP-RS), Ciro Nogueira (PP-PI), Wilder Morais (PP-GO) e Zezé Perrella (PTB-MG).
Antes da investida dos aliados de Temer para acelerar a sessão, chegou-se a considerar a hipótese de interrupção da sessão. A ideia, a princípio proposta pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), teve o apoio de Lindberg Farias (PT-RJ), líder da oposição, mas foi abafada pela base do governo interino.
Senadores abdicam do uso dos holofotes para encerrar processo contra Dilma
Após os discursos, serão apreciados os destaques apresentados pelos senadores. Só a partir dessa etapa o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que presidente a sessão do impeachment, poderá abrir votação.