Eles contaram à petista que a decisão do PP de romper com o governo estimulou a debandada de parlamentares de outros partidos da base. Os três relataram dificuldade para angariar votos em suas bancadas e cobraram uma reação da presidente. Mas não apontaram a ela que caminho seguir.
Mesmo contrariando a orientação do pai, o presidente do PMDB no Rio de Janeiro, Jorge Picciani, o líder do partido na Câmara disse a Dilma que manterá em plenário sua posição contrária ao impeachment. Mas terá de liberar a bancada para votar como quiser. Leonardo Picciani disse ao Congresso em Foco que não teme ter prejuízo eleitoral com sua posição. “Risco zero. Em dois anos, quando haverá nova eleição, esta questão estará superada”, afirmou.
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A pressão contra o líder começa em casa. Deputado estadual, Jorge Picciani tem pressionado o filho a votar a favor do impeachment. Um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), o deputado Carlos Marun aconselha o líder peemedebista a não se “sacrificar mais” pela presidente Dilma. “Ele já fez sacrifício demais para este governo, que já chegou ao precipício. Ele não precisa se jogar do precipício”, declarou Marun.
Defensor do impedimento da presidente, o deputado de Mato Grosso do Sul conta que o líder do PMDB na Câmara ainda resiste à pressão feita pelo vice-presidente Michel Temer e pelo presidente em exercício do partido, senador Romero Jucá (RR), para que a bancada na Câmara feche questão em favor do impeachment. Kassab foi à Câmara nesta manhã conversar com a bancada do PSD, que ainda se mostra dividida sobre o assunto. Presidente da comissão do impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF) votou pela admissibilidade do processo contra Dilma na última segunda-feira.
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