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Depois da filiação ao PDT, Ciro volta à carga contra o deputado no dia em que o irmão, o também ex-governador cearense Cid Gomes, foi condenado a pagar R$ 50 mil a Cunha por tê-lo chamado de “achacador”. Hoje (quarta, 16), Ciro relembrou o episódio envolvendo o irmão, cuja filiação ao PDT é esperada para 28 de setembro.
“Cid Gomes era ministro e denunciou que havia um processo de apodrecimento das relações do governo federal com o Congresso Nacional, e que essa deterioração se assentava no achaque, na chantagem. Dito isso, foi lá, meteu o dedo na cara desse maior vagabundo de todos, que é o presidente da Câmara – digo pessoalmente, não como [membro do] PDT –, pegou o paletó e foi para casa”, declarou o novo pedetista, que por ora nega a intenção de se candidatar a algum posto pela sigla.
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Ciro disse também que Cunha representa “uma maioria de corruptos”, e lamentou que a prerrogativa de abrir processo de impeachment seja do peemedebista. “Só que nós vamos enfrentá-los. A presidente [Dilma Rousseff] padece, sendo uma pessoa séria, de dois problemas graves: uma equipe muito ruim e uma falta absoluta de projeto”, arrematou, apelidando o governo de “organizações Tabajara”.
O ex-ministro defendeu ainda que o PDT – que já se declarou independente do governo na Câmara, mas se opõe ao processo de impeachment orquestrado pela oposição – deve ajudar o governo Dilma a resgatar as origens populares. Participaram do ato de filiação, entre outros, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, e o atual governador do Ceará, Camilo Santana (PT), além de parlamentares pedetistas.