A Agência Brasil, serviço público de notícias do governo federal, omitiu que os protestos que ocorrem neste sábado (3) em mais de 300 cidades e em sete países são majoritariamente contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor do impeachment.
A matéria publicada no site cita apenas que os manifestantes são “contra a corrupção e em defesa de uma educação de qualidade e contra os cortes no orçamento federal para o setor em 2021. Os manifestantes também reivindicam auxílio emergencial de R$ 600, mais vacinas e criticam a atuação do governo federal na pandemia de covid-19”.
O texto cita os protestos no Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e Brasília de forma genérica e sem mencionar em nenhum momento o nome de Bolsonaro.
Pela primeira vez, movimentos e partidos ligados à direita participam dos atos. O Movimento Brasil Livre (MBL) e o PSDB, por exemplo, convocaram seus apoiadores a irem para as ruas.
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Originalmente previsto para 24 de julho, os protestos foram antecipados para este sábado após a denúncia de que o governo teria pedido propina na compra de vacinas e a apresentação de um “superpedido” de impechment, que foi protocolado na Câmara na quarta-feira (30).
O ato anterior ocorreu no dia 19 de junho, quando o Brasil registrou 500 mil mortes pela covid-19. As ruas dos 26 Estados e Distrito Federal foram tomadas por milhares de pessoas contra o governo, que cobravam o retorno do auxílio emergencial ao valor de R$ 600, aceleração no calendário de vacinas e valorização da saúde.
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