Taques iniciou sua carreira política em 2010, quando se elegeu senador do Mato Grosso, pelo PDT, com 708 mil votos. Nas últimas eleições gerais, em outubro do ano passado, conquistou a cadeira de governador do estado, com 833 mil votos, ainda pela mesma legenda. Para entrar no mundo político, ele se afastou de seu cargo de procurador do Ministério Público, em que ganhou fama pelo combate ao crime organizado.
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Quando senador, Taques agia de maneira independente em relação ao partido e, com frequência, manifestava-se pela retirada do PDT da base do governo. A saída do governador se deu cinco dias depois do anúncio, por parte da bancada do PDT na Câmara, do desembarque da base do governo Dilma.
Com o Plenário lotado, Aécio subiu à tribuna para anunciar o “reforço”. “A partir de hoje, estará filiado aos quadros do PSDB um dos mais qualificados quadros políticos da vida nacional, que esta Casa conheceu muito bem. Que aqui, em pouco tempo, fez história pelo seu equilíbrio, pela sua independência e pela sua coragem de ser sempre leal à sua consciência, não a eventuais conveniências. Muitas vezes, inclusive, contrariando posição do seu partido, porque essas posições contrariavam aquilo em que acreditava e continua acreditando”, discursou o tucano.
Taques exerceu mandato no Senado entre 2011 e 2014, quando se elegeu governador e abriu espaço para a posse de seu primeiro suplente, José Medeiros (PPS-MT). Como integrante da Comissão de Constituição e Justiça, coube a Taques a tarefa de elaborar relatório sobre encaminhamento do Conselho de Ética que levou à cassação do mandato, em junho de 2012, do então senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM), por quebra de decoro parlamentar. Na ocasião da queda do ex-parlamentar, Taques fez um longo discurso dizendo que Demóstenes “adotou conduta incompatível com o decoro parlamentar, ferindo de morte – repito, ferindo de morte – a dignidade do cargo e a ética que se impõe aos parlamentares”.
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