Goiânia (Goiás)
Em meio à descoberta dos negócios criminosos do empresário goiano Carlinhos Cachoeira, caso que levou à instalação de CPI no Congresso e à instalação de um processo que pode levar à cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) já na próxima quarta-feira (11), Goiânia tenta dar ares de normalidade ao pleito municipal. Cinco candidatos têm essa tarefa.
Três parlamentares em atividade acusados de envolvimento com Cachoeira eram considerados pré-candidatos até o surgimento do caso na imprensa, em março: o próprio Demóstenes, que despontava como franco favorito ao comando da prefeitura; o deputado federal Sandes Júnior (PP), e o colega de Câmara Jovair Arantes (PTB). Apenas Jovair se mantém na disputa – Sandes diz que “não foi fácil” desistir da candidatura, enquanto Demóstenes nada fala, a não ser quando lê textos na tribuna do plenário.
Pesquisas de opinião revelam que o escândalo se reflete nas escolhas. Os líderes dessas enquetes não tiveram qualquer menção com o caso. São eles o petista Paulo Garcia, que tem vantagem significativa em relação aos demais e é apoiado pelo PMDB, e Isaura Lemos (PCdoB), que vai para a briga com vice do mesmo partido. Sandes Júnior era o terceiro colocado nas pesquisas. Além dos três já mencionados, continuam no páreo, com chances reduzidas, Elias Júnior (PMN), Simeyzon Silveira (PSC) e Reinaldo Pantaleão (Psol).
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PCdoB – Isaura Lemos (vice: Denise Carvalho – PCdoB)
PMN – Elias Júnior (vice: Darlan Braz – PPS)
PSC – Simeyzon Silveira (vice: Rafael Rahif – DEM)
Psol – Reinaldo Pantaleão (vice: Marta Jane – PCB)
PT – Paulo Garcia (vice: Agenor Mariano – PMDB)
PTB – Jovair Arantes (vice: Francisco Júnior – PSD)