A volta de Renan Calheiros à presidência do Senado, e por conseguinte do Congresso Nacional, foi definida ontem (sexta, dia 1º), mas milhares de brasileiros continuam expressando seu protesto contra a presença no cargo máximo do Poder Legislativo de quem até agora, segundo o próprio Ministério Público Federal, não ofereceu explicações satisfatórias para as acusações que o levaram a renunciar ao mesmo posto em 2007.
Editorial: a rendição do Congresso ao chiqueiro da política
Neste momento, passa de 350 mil o número de pessoas que assinaram abaixo-assinado dizendo não a Renan. Curioso é que o texto da petição, publicada dias atrás, anuncia explicitamente o objetivo de “enterrar de vez os planos” do senador alagoano de retornar ao comando do Senado, hipótese que sempre foi considerada altamente improvável por todos os analistas políticos. “Só por um milagre”, dizia há meses o senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos dois membros da bancada peemedebista – o outro foi Jarbas Vasconcelos (PE) – que se manifestaram contra a recondução de Renan Calheiros.
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Com bem menos Ibope, também começou a circular na internet abaixo-assinado contra a eleição de Henrique Eduardo Alves para presidente da Câmara. A eleição será nesta segunda-feira.
Tanto o alagoano Renan quanto o potiguar Henrique integram o PMDB, partido que será liderado na Câmara por um parlamentar igualmente envolto em suspeitas. Disputam a liderança os deputados Eduardo Cunha (RJ) e Sandro Mabel (GO).
Sem se afastar da independência que marca os seus nove anos de existência, o Congresso em Foco se aliou a várias organizações da sociedade civil no repúdio à reeleição de Renan, no entendimento de que não se trata de uma disputa partidária ou de governo versus oposição, e sim de defesa de toda a cidadania, que, neste caso, se sente ultrajada e inconformada. E é assim que deixamos aqui o convite:
PublicidadeAssine o abaixo-assinado dizendo não a Renan na presidência do Senado
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