O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil para investigar indícios de improbidade administrativa contra o senador Alexandre Giordano (MDB-SP), que está desde março como suplente na cadeira que era do senador Major Olímpio. As acusações envolvem o benefício de uma empresa privada.
O inquérito apura as tratativas sigilosas entre a empresa paraguaia Ande e Léros, estatal de São Paulo, para a compra de energia excedente de Itaipu.
No início do ano, o jornal paraguaio ABC Color publicou que Alexandre Giordano esteve presente em viagens privadas com os executivos da Léros ao Paraguai desde abril de 2019. Por ser suplente, a prática é ilegal.
À época, investigações mostraram que Giordano usou o nome da família do presidente Jair Bolsonaro para se credenciar na empresa paraguaia.
O primeiro suplente do senador Major Olimpio tomou posse no Senado há oito meses, em 31 de março deste ano. Olimpio, de 58 anos, morreu em decorrência da Covid-19.
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