O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (PP-MG), afirmou, neste domingo (9), que na região do cânion do Lago de Furnas onde ocorreu deslizamento do paredão de rochas, que causou a morte de 10 pessoas, nunca houve um trabalho de prevenção e risco geológico. Em coletiva, o prefeito confirmou que apenas era feito monitoramento das trombas d’água que costumam acontecer nas cachoeiras e rios da região.
“Como foi colocado, estamos fazendo um trabalho desde o ano passado sobre trombas d’água, para mobilizar os empresários, os turistas, para que ficassem atentos a elas. Queda de paredão nunca tivemos”. Segundo Cristiano Silva, foi marcada para esta segunda-feira (10) uma reunião entre a prefeitura, a Marinha, Defesa Civil e o Corpo de Bombeiro. Na ocasião serão discutidas medidas para que novas tragédias não ocorram.
Dez mortos em desabamento
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais confirmou, na tarde deste domingo (9), mais duas mortes no desabamento de rocha no cânion em Capitólio, que passa a contabilizar dez óbitos. Não há mais desparecidos. Os trabalhos de busca pelas pessoas desaparecidas no desabamento de rocha no cânion de Capitólio (MG) foram retomadas às 5h.
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