A atuação do governo federal, na percepção dos parlamentares, é de mediana para ruim em todas as áreas. A área mais sofrível é o do combate a pandemia.
Aumentou levemente a resistência às reformas tributária, em termos de nível de concordância, o que pode ser constatado a partir da verificação de uma pequena queda nas notas mais altas e uma pequena elevação nas notas mais baixas no nível de concordância dos parlamentares.
Quanto à privatização de estatais federais verificou-se fenômeno oposto – leve aumento do nível de concordância.
Do ponto de vista de percepção de chances de aprovação, também se confirma a queda na reforma tributária e o aumento no caso da reforma administrativa e de privatização de estatais federais. Face à reforma tributária, a reforma administrativa tornou-se, na percepção dos parlamentares, mais provável de ser aprovada.
O impeachment do presidente Jair Bolsonaro segue sendo uma possibilidade remota para os parlamentares, tanto em termos de nível de concordância quanto em termos de chances de aprovação. A evolução dos números, entretanto, revela que é um tema de alta sensibilidade para o coletivo dos parlamentares.
Com relação à corrida eleitoral de 2022, em todos os cenários pesquisados, o presidente Bolsonaro, na percepção dos parlamentares, é o que tem mais chances de vencer. Lula aparece em segundo lugar e Ciro Gomes em terceiro. João Doria, Sérgio Moro, Mandetta e Luciano Huck embolam-se no pelotão a seguir.