Obama comove o mundo com post antirracista no Twitter
Enquanto todos tentavam entender a intolerância das manifestações racistas na cidade de Virgínia, EUA, o ex-presidente Obama comoveu milhares de pessoas ao postar mensagem antirracista no Twitter, que se tornou a mais acessada da história da rede social.
O confronto entre supremacistas brancos e manifestantes contrários aos racistas em Charlotteville, na Virgínia, deixou três mortos (uma mulher de 32 anos e dois policiais), quase 20 feridos e muitos presos. A mulher morreu depois que um carro foi jogado contra manifestantes críticos aos grupos racistas e teria sido um crime “premeditado”, segundo a polícia. O mundo acompanhou o caos que tomou conta da cidade de 45 mil habitantes.
A situação se agravou e as reações cresceram depois da insistência do presidente Donald Trump em culpar os “dois lados” pelo ataque racial. As declarações de Trump foram feitas numa entrevista coletiva concedida em seu prédio, em Nova York, na qual defendeu a existência de muita “gente boa” entre os militantes de extrema-direita. O presidente ficou mais isolado mesmo em seu Partido Republicano. As críticas têm vindo de todos os lados.
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Em reação aos acontecimentos de Charlotteville, Obama postou no seu Twitter pensamento do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. A mensagem: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, seu passado ou sua religião … As pessoas precisam aprender a odiar, e se elas podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar… Porque o amor chega mais naturalmente no coração humano do que seu oposto”.
Em poucas horas, o post de Obama se tornou o mais acessado da história do Twitter, com mais de 3 milhões 263 mil e 877 curtidas. Uma mostra de que as pessoas estão atentas e motivadas a preservar valores morais, de solidariedade, humanitários. Até a manhã de quarta-feira, a publicação tinha sido compartilhada 1,26 milhão de vezes, tornando-se o quinto tuíte mais compartilhado da rede social. É uma demonstração da força das plataformas sociais em envolver pessoas em torno de causas e de ideais. A comunicação propaga os sentimentos da sociedade e cria ondas de indignação ou de envolvimento.
Facebook vai dar mais ênfase a grupos fechados
Você faz parte de grupos privados no Facebook? Grupo da universidade, grupo de compras e vendas, grupo de doação, grupo de esportes, grupo de hobbies, grupo de estudos, seja lá quais forem seus grupos preferidos, saiba que Mark Zuckerberg, diretor-executivo do Facebook, anunciou em junho que a rede social passará a dar maior ênfase a grupos privados “significativos”. A princípio da rede social era tornar o mundo cada vez mais aberto e conectado, mas o ecossistema de diálogos mais abertos e profundos por meio dos grupos fechados chamou atenção de Zuckerberg. Agora, segundo o visionário, o Facebook também dará o poder para as pessoas criarem comunidades fechadas, dando ênfase aos grupos fechados “significativos”. Por enquanto, apenas cerca de 100 milhões dos 2 bilhões de usuários do Facebook em todo o mundo pertencem a tais grupos com grande nível de interações e debates internos, restando 1,9 bilhão de usuários podem se aproximar ainda mais e também se tornar um grupo “significativo”.
A geração que não assiste mais TV e corre atrás dos ‘youtubers’
Percentual de brasileiros que vê vídeos na internet já supera os assíduos da TV a cabo, de acordo com estudo do site Meio e Mensagem. Mesmo que a TV aberta ainda seja campeã de audiência no país, o tempo gasto pelos brasileiros vendo vídeos na internet cresce em proporções bem maiores. Os interesses e gostos das chamadas gerações Z e Millennials começam a aparecer nas pesquisas. Os ídolos dos jovens, hoje em dia, não são tanto as celebridades das novelas e programas de tv, mas sim os aclamados Youtubers. Caracterizados por serem influenciadores digitais, os youtubers ganham cada vez mais audiência devido à autenticidade, criatividade, senso de humor e originalidade na criação dos seus conteúdos para as redes sociais. Essas gerações têm sede de veracidade, de vigilância da vida alheia e de visibilidade de si próprio, tudo é compartilhado e tudo está conectado na contemporaneidade, onde o espetáculo de si próprio e da intimidade são ovacionados por todas as telas.
Resumo da situação nos EUA, na charge do Globo
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