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Quem não cair na rede vai se afogar

29.10.2018 07:30 3
Atualizado em 10.10.2021 16:36

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3 respostas para “Quem não cair na rede vai se afogar”

  1. 13582196 disse:

    O jornalistas abandonaram o jornalismo para efetuarem panfletagem político-ideológico e acabaram por jogar no lixo sua reputação, e como consequência disso as pessoas estão preferindo acreditar mais no que recebem de seus familiares e conhecidos via WhatsApp, Twitter ou Facebook do que nas informações vindas desses pseudojornalistas corruptos dessa mídia arcaica.

    • Fábio disse:

      Amigo, concordo que os interesses financeiros justificam em boa parte os ataques sistemáticos que Bolsonaro recebeu, afinal muitos veículos de mídia não param em pé e o capitão prometeu cortar a odiosa publicidade governamental da mídia, ou ao menos reduzi-la sistematicamente para que estes recursos sejam empregados em áreas muito mais relevantes para a sociedade, como saúde e educação. A imprensa que compita no mercado e apresente um produto decente para sobreviver sem parasitar o Estado.
      No entanto, isso se deu também por tara ideológica. As faculdades de humanas em geral, e a de jornalismo não é exceção, são fábricas de idiotas úteis esquerdistas. Eu sobrevivi a uma faculdade dessas em universidade federal, mas porque sempre fui dado ao estudo autodidata e não me deixei levar pela doutrinação que os professores tentaram fazer.
      Se você conversar com um jornalista da velha guarda, verá que ele tem noção de qual a sua função: embora a neutralidade seja impossível, o ofício é o de informar com a maior isenção possível, e deixar o julgamento dos fatos para o leitor. Hoje os estudantes saem do curso de jornalismo ignorando esta lição básica. Se acham iluminados, com a missão de ensinar seus leitores a como pensar. Em suma, foram idiotizados e exercem a militância política ao invés do jornalismo. Depois não entendem porque estão cada vez mais desacreditados.

  2. Fábio disse:

    Claro que as mídias sociais são o novo meio de comunicação, mas explorá-las não significa vitória certa. O autor é esquerdista e começa a esboçar uma autocrítica, mas ainda insuficiente. A esquerda também estava presente nas redes sociais. Por que sua mensagem não repercutiu tanto? Ora, a internet é só um meio. Essencial continua a ser o conteúdo e é nisso que a direita venceu. O discurso direitista atendeu melhor aos anseios imediatos da população. De nada adiantaria o Bolsonaro fazer cinco transmissões ao vivo por dia se as pessoas não estivessem dispostas a ouvi-lo, não concordassem com sua mensagem.
    No mais, essa ideia de que a mídia tradicional é um repositório de credibilidade está superada. Entre em qualquer sessão de comentários e verá como as pessoas perderam (justificadamente) a confiança na mídia. Essas eleições apenas agravaram isso porque não se informou, mas se fez campanha escancarada para um dos candidatos, enquanto os defeitos do outro eram omitidos. Como confiar, por exemplo, na Folha que, em campanha aberta por um candidato, lançou um factoide contra o adversário e fez um carnaval em cima disso?

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