Foi publicado em um canal do Youtube um programa de TV que seria o primeiro da campanha presidencial do candidato Eduardo Campos (PSB), que faleceu esta semana em um acidente de avião. Campos é acompanhado de sua vice, Marina Silva, e fala sem microfones num auditório em forma de circunferência.
Ele faz críticas e ironias às alianças da presidente Dilma Rousseff com tradicionais caciques da política, os senadores José Sarney (PMDB-AP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL). “É hora de mandar o Sarney para a oposição”, diz texto levado ao ar junto com o vídeo.
Campos ainda critica os 39 ministérios criados por Dilma para, segundo Campos, acomodar a fome de poder dos aliados. Para ele, se dependesse dos parceiros políticos do governo, seriam criados “80 ministérios” para atender aos pedidos de cargos. O ex-governador reforça os efeitos dos protestos de junho e pede que a sociedade pressione para que os governos e autoridades façam o que é preciso fazer.
Mas, com a morte de Campos, tudo mudou. Na próxima terça-feira (19), quando começa o horário eleitoral, a ideia é outra. O marqueteiro do PSB, Diego Brandy, vai gastar o 1 minuto e 10 segundos da coligação apenas com homenagens a Eduardo Campos. Só na quarta-feira (20), deve haver uma reunião do PSB para definir oficialmente a nova chapa, a ser composta provavelmente por Marina Silva e um outro membro do PSB como vice.
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